Ídolos agradecem à torcida Xavante
Rogério Zimmermann atende torcedora em dia de agradecer o apoio que emana da arquibancada
Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB
A torcida xavante foi ao Bento Freitas na tarde desta quinta-feira, mas não teve a oportunidade de assistir ao treino, que se realizou de portões fechados. Fora do alcance dos olhos da torcida e da imprensa, o técnico Rogério Zimmermann prepara a equipe para o penúltimo jogo da temporada. Uma partida que pode indicar a uma vantagem na disputa com o Tombense pelo título da Série D.
Anderson deve ser a única novidade no time, entrando no lugar de Eduardo Martini, que está suspenso pela expulsão em Londrina. A provável formação do Brasil é Anderson; Wender, Cirilo, Fernando Cardozo e Rafael Forster; Leandro Leite, Washington, Márcio Hahn e Felipe Garcia; Alex Amado e Nena.
Os jogadores e os integrantes da comissão técnica do Brasil tiveram na tarde de ontem o encontro com os torcedores, quando com autógrafos, fotos e abraços agradeceram a apoio recebido ao longo da campanha na Série D.
Ingressos para decisão esgotam-se nesta sexta
Os ingressos para o primeiro jogo da final do Campeonato Brasileiro da Série D entre Brasil e Tombense, domingo, no Bento Freitas, podem se esgotar nesta sexta-feira. A diretoria rubro-negra colocou 6,5 mil ingressos à venda. Outros cinco mil lugares são reservados para os sócios do clube. O presidente Ricardo Fonseca acredita que pelo menos 10 mil torcedores estarão ao lado do time em mais esta decisão numa temporada mágica para a Massa Xavante.
Até o final da tarde de ontem 4,5 ingressos tinham sido vendidos. A promoção de venda no valor de R$ 40,00 se estendeu até as 20h. A partir de hoje, o preço sobe para R$ 50,00 e mais um quilo de alimento não perecível. “Os ingressos devem terminar amanhã (hoje)”, disse nesta quinta-feira Ricardo Fonseca. “A procura está sendo muito boa”, completou.
Este é o terceiro jogo em que o Brasil fará com estádio lotado. Mesmo assim, as rendas não são suficientes para equilibrar as finanças do clube. Fonseca lembrou que agora está sendo concluído o pagamento dos salários de setembro, mas que, no dia 10, já vence o prazo para pagar a folha de outubro. “Vai ficar o outubro e mais 15 dias de novembro”, afirma o dirigente. “E, em seguida, já vamos começar a renovação de contratos para o Gauchão”, frisou o presidente.
Mas o que importa neste momento é coroar a grande campanha com a conquista do título. “Nossa grande conquista é a vaga na Série C, o nosso principal objetivo. Ser campeão significa coroar este trabalho que vem sendo feito desde 2012”, destacou o dirigente. O Brasil tem a chance de conquistar pela primeira vez em sua história uma competição nacional.
TOMBOS : Cidade não assimilou façanha
Élvis, o meia que marcou os gols que garantiram Tombense na final da Série D do Brasileiro
A pequena cidade de Tombos – Zona da Mata de Minas Gerais – não despertou ainda para o significado de ter seu time na Série C do Brasileiro e participando da final de uma competição nacional. “A ficha não caiu!”, resume o radialista Paulo Barbosa da Rádio Mais FM, de Carangola, que tem registrado, através da cobertura dos jogos, essa façanha do Tombense. “A cidade não tem ainda a dimensão da grandeza desse feito”, completa.
No ano do centenário, o Tombense Futebol Clube (fundado em 7 de setembro de 1914) dá seu maior salto. Um passo muito maior do que a expectativa dos 9 mil habitantes da cidade de Tombos (toda a população do município é inferior ao público que irá assistir ao jogo de domingo no Bento Freitas) poderia imaginar. O clube faz futebol profissional há nove anos e subiu para a primeira divisão de Minas Gerais em 2012.
Mas desde que se aventurou no profissionalismo, o Tombense tem conquistado resultados expressivos. Quando disputava a terceira divisão, por duas vezes abriu mão de jogar a Módulo B do Campeonato Mineiro, embora conquistasse a vaga dentro de campo. No terceiro acesso, resolveu dar um passo à frente. Em seguida, estava entre os grandes de Minas – inclusive, conquistando o título do interior em 2013.
Se a cidade não tem potencial econômico, o apoio financeiro vem de fora. Os empresários Eduardo Uram, do Brasil Soccer; e Lane Graviolle, que responde pela presidência do clube, são os que gerenciam o Tombense. O que vier na final é lucro para quem já conquistou muito mais do que poderia imaginar.
