IMPASSE : PMs Temporários acionam o Estado
O Processo Seletivo para a contratação de policiais militares temporários para atuação na Brigada Militar(BM) previa a permanência dos aprovados pelo prazo de dois anos, que poderiam ser prorrogados por mais um. Não houve prorrogação.
Os Policiais Militares Temporários(PMTs) ingressaram no dia 26 de fevereiro de 2014 e tiveram seus contratos encerrados no dia 26 de fevereiro deste ano. Marlon Munsberg é um dos que atuou como PM temporário e teve seu contrato rescindido nesta data.
Marlon prestou serviços em Jaguarão e depois em Santa Vitória do Palmar. E deixou a atividade literalmente “sem lenço e sem documento”. Não recebeu rescisão, 13º salário, férias seus documentos continuam retidos no CRPO/Sul à “espera da publicação da baixa no Diário Oficial do Estado”. Isso, segunda ele, já o impediu de assumir outros compromissos profissionais.
Nesse contexto, Marlon e outros soldados que se encontram na mesma situação, buscaram orientação junto a Banca de Advocacia dirigida pelo promotor de Justiça aposentado e advogado, Vilson Farias, a fim de que tivessem seus direitos respeitados pelo Estado. O ex-PM temporário em visita ao Diário da Manhã disse que está buscando na Justiça reparação por danos morais e materiais. Em nota enviada ao Jornal, a Banca de Farias informou sobre proposta de Ação Declaratória com pedido liminar, o qual se encontra concluso para despacho.