INSS comprova explosão no consumo de drogas no País
O consumo de cocaína no Brasil cresceu muito, entre 2009 e 2013. De acordo com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) desde 2009, o afastamento pelo uso dos diferentes tipos de drogas feitas com cocaína cresceu 84,6% no país (o levantamento não diferencia cocaína, crack e merla).
Os auxílios por consumo de múltiplas drogas aumentaram 67,3%, e 19,6% devido ao consumo de álcool. Os dados foram divulgados pela Folha de São Paulo de 8 de setembro.O deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS) acrescenta- Segundo o INSS, o crack era responsável, em 2012, por 2,5 vezes mais auxílios-doença por dependência química, que o álcool. Em 2006, a maioria era por álcool. Interessante registrar é que os defensores da liberação das drogas nunca falam da gravíssima epidemia do crack, que cresceu muito nos últimos 8 anos. Agora, a epidemia está escancarada.
Custo social com viciados é enorme no país
CRACK
Pesquisas da UNIFESP apontam que em 2011 já tínhamos 2,8 milhões de usuários de crack e cocaína e 3,8 milhões de usuários de maconha, no Brasil. Destes, 2 milhões são usuários de crack e maconha simultaneamente. Terra diz:
– O crack já é a maior causa de mortes entre jovens de 15 a 25 anos no país, e é a maior causa, direta ou indireta de homicídios. O Brasil já é o maior consumidor deste tipo de droga no mundo.
A Folha de S.Paulo acrescenta que de 2009 até o mês passado, o governo federal já gastou mais de R$ 206 milhões com auxílios-doença para viciados em todo o país. O deputado comenta:
– Este é um custo social enorme, pagos por todos nós, os contribuintes. Não podemos esquecer o drama de milhões de famílias estraçalhadas quando um de seus membros se torna dependente. Quem tem um caso assim na família sabe do que falo.
NOVA LEI ANTIDROGAS NO BRASIL
Osmar Terra, autor da nova lei antidrogas, aprovada na Câmara e em análise no Senado, conclui:
– Por isso, devemos restringir o uso do álcool e cigarro e aumentar o rigor contra as drogas ilícitas, como propõe o meu Projeto de Lei 7663/2010, aprovado na Câmara. Não existe outro caminho.
