Diário da Manhã

quinta, 26 de dezembro de 2024

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IPE : Nova proposta para hospitais

29 setembro
09:38 2014
Uma proposta global deve ser apresentada até 30 de setembro. Fechado o acordo, o grupo passará a tratar da adoção de um novo modelo de remuneração.

Uma proposta global deve ser apresentada até amanhã. Fechado o acordo, o grupo passará a tratar da adoção de um novo modelo de remuneração.

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul recompôs a mesa de negociação formada por sindicatos e representantes de hospitais conveniados ao IPE Saúde para discutir a atualização da tabela de remuneração de serviços prestados ao instituto.

A negociação está em andamento e fará uma nova análise da proposta que havia sido firmada entre o IPERGS e os prestadores de serviço, já que os hospitais filantrópicos e Santas Casas não se sentiram contemplados. O governo está analisando as principais reivindicações dos prestadores, que incluem a atualização dos valores dos medicamentos de uso hospitalar restrito e das diárias hospitalares, além da análise das chamadas glosas (valores questionados pelo Instituto por problemas na apresentação das notas de serviços prestados).

Para os medicamentos, o governo estuda um índice de correção dos valores pagos e um cronograma para repasse da defasagem provocada pelo congelamento da tabela de pagamentos dos medicamentos de uso hospitalar restrito, feito em 2010. Neste ponto, a divergência é que os prestadores reivindicam a utilização de uma normativa de remuneração usada pelos planos de saúde privados, mas que não se aplica ao setor público, caso do IPE Saúde, que deve pagar os medicamentos pelo chamado Preço do Fabricante. O governo reconhece que existe um custo extra para a gestão destes medicamentos no ambiente hospitalar e que não está coberto pelo Preço do Fabricante, e estuda uma forma de indenização.

Sobre as chamadas glosas, o IPE colocou à disposição dos prestadores de serviço, desde 1º de setembro, um sistema que permite a apresentação de justificativa de faturas relativas a serviços prestados entre 2010 e 2014 e que tiveram algum tipo de questionamento. As justificativas são analisadas e, se aprovadas, os pagamentos são realizados dentro do cronograma do Instituto.

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