Itaqui acredita na força da bola parada
Bola parada. Ao olharmos a data, o torcedor pode pensar que se trata dos justos recessos propostos pelo calendário. Mas nada disso. A bola parada em questão é a força para resolver jogos. E um dos especialistas no assunto é o volante Itaqui, pertencente ao Pelotas.
Itaqui quer dar a volta por cima. Ele estava no grupo do Áureo-Cerúleo que foi rebaixado na última edição do Gauchão. Sem choro nem vela, dessa vez o Lobo precisa cumprir a Divisão de Acesso em busca de mais um retorno vencedor, como o que ocorreu em 2018, já sob a tutela do presidente Gilmar Schneider. No ir e vir, de divisões e de jogadores, quem fica é o torcedor do Pelotas e quem fica também é Itaqui.
Em entrevista à Rádio Universidade AM, o jogador revelou a recuperação da longa lesão e a disponibilidade para 2022. Acredita em um trabalho forte sob a gerência de Ademir Bertoglio, dirigente com trabalhos na serra gaúcha.
Experiente, aos 33 anos Itaqui quer alcançar no Pelotas os números que já ajudaram o rival, o Xavante. Pelo Brasil, marcou 6 gols em 64 jogos. Pelo Pelotas possui 3 em 16 partidas, uma média bem melhor que ele espera aprimorar com a volta da lesão. Uma das receitas para lutar pela titularidade é a bola parada:
“Principalmente em um campeonato de jogos parelhos, muito disputados, como é a Divisão de Acesso. O futebol vem perdendo nesse quesito, mas eu sigo treinando e vou me esforçar para dar essas alegrias ao torcedor do Pelotas.” O volante relembrou a força da bola parada desde seus primeiros passos no futebol, na base do Grêmio, quando aprendeu no então gramado suplementar do Olímpico Monumental com grandes nomes, como o lateral-direito Anderson Lima. Itaqui defendeu camisas fortes do interior brasileiro, como Náutico, Caxias, Criciúma, Paraná Clube e Juventude. No Pelotas, a chance de alcançar mais um grande feito na carreira, em busca desse acesso com o Lobão.