Diário da Manhã

sábado, 16 de novembro de 2024

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Jogo dos melhores da chave

26 fevereiro
08:38 2014

O Brasil é franco-atirador diante do Inter no jogo do melhor ataque contra melhor defesa.

Wender pode ser deslocado para o lado esquerdo da defesa diante do Inter Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

Wender pode ser deslocado para o lado esquerdo da defesa diante do Inter
Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

O Brasil tem um jogo complicadíssimo nesta quarta-feira, às 22 horas, diante do Internacional, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Mas o time rubro-negro entra campo como franco-atirador. A responsabilidade de vencer é do adversário. O jogo coloca frente a frente justamente as duas equipes que perderam por último a invencibilidade no Campeonato Gaúcho: o Xavante na quinta-feira, dia 20, na derrota de 1 a 0 para o Esportivo; e o Inter no domingo, dia 23, ao perder por 1 a 0 para o Veranópolis.

Os dois times ocupam ainda as primeiras colocações do Grupo A. O Inter soma 25 pontos em 10 jogos – aproveitamento de 83%. Já o Brasil está na segunda posição, com 19 pontos – ao lado do Veranópolis, mas com vantagem no saldo de gols. Outra particularidade do jogo desta noite é o enfrentamento entre o melhor ataque e a melhor defesa do Gauchão. Os colorados marcaram 20 vezes, mas a defesa xavante é eficiente: são apenas quatro pontos em 10 rodadas.

A polêmica da partida se concentrou no número de ingressos para a torcida do Brasil no Novo Beira-Rio. Apenas 250 entradas foram disponibilizadas, as quais foram vendidas aos associados do clube. A preferência foi dada a quem antecipou o pagamento da mensalidade até dezembro de 2014. Os ingressos que sobraram foram sorteados entre os sócios, que se habilitaram a esta disputa. Insatisfeitos, os xavantes protestaram contra o número reduzido de ingressos – inclusive, com iniciativas na justiça tendo a finalidade de garantir 10% do total de ingressos para a partida.

Este é o segundo jogo-teste no Beira-Rio. O anterior foi contra o Caxias, dia 15 de fevereiro. Nas duas partidas, a capacidade máxima de público permitida pelas autoridades de segurança foi de 10.250 pessoas.

Dúvida na Esquerda

Túlio Souza e Rafael Foster desfalcam a equipe do Brasil na partida desta noite, diante do Internacional, no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 11ª rodada do Campeonato Gaúcho. Os dois estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Em compensação, o técnico Rogério Zimmermann terá o retorno de Cirilo, Leandro Leite e Washington, que cumpriram suspensão diante do Aimoré, domingo – empate por 1 a 1.

Márcio Hahn deve ocupar a vaga de Túlio Souza no meio-campo. A dúvida é sobre quem irá jogar na lateral-esquerda: se entra Edu Silva, que é da posição; ou Wender passa da direita para a esquerda. Com isso, Raulen seria o lateral-direito.

Além da qualidade do adversário, Zimmermann aponta outra vantagem em favor do Inter. Os titulares colorados estão descansados, pois o último jogo foi no dia 18 de fevereiro. Já o Brasil jogou duas partidas nesse período: dia 20, diante do Esportivo; e domingo, contra o Aimoré.

O Inter não terá o zagueiro Juan, que apresenta uma lesão muscular. Ernando será o substituto. Alex e Jorge Henrique retornam ao time, enquanto Dida fará sua primeira partida no Beira-Rio com a camisa colorada.

ÚLTIMA VITÓRIA –  Bira se surpreende com tabu

Bira se surpreende com tabu

Bira se surpreende com tabu

Os anos passam tão rápidos que até os personagens de momentos históricos se surpreendem com a contagem do tempo. Isso aconteceu com Ubiraci Souza de Souza, o ex-atacante Bira – autor do gol da última vitória do Brasil diante do Internacional no Beira-Rio. O jogo ocorreu no dia 9 de dezembro de 1984. Há nove anos e dois meses. “Faz tanto tempo assim? Depois disso, eles (Brasil) não ganharam mais lá? Então é por isso que eu não saio da história”, afirmou o ex-atacante ao ser procurado para relembrar daquele jogo histórico.

Bira diz que não tem lembrança do lance do gol. “Assim, pego de surpresa, não me lembro do gol”, disse o ex-jogador, que, domingo (dia 23), completou 49 anos. Essa vitória é ainda lembrada pelos torcedores xavantes de mais idade, mas para os colorados passou completamente despercebida. Afinal, mesmo com a derrota, o Internacional comemorou o tetracampeonato gaúcho, com um time que era comandado por um uruguaio habilidoso: Ruben Paz.

O Brasil tinha uma base muito forte, que foi formada em 1983, contanto com Silva, Hélio, Doraci, Junior Brasília, Lívio e Zezinho. Bira era o prata da casa, que ganhava espaço entre os “renomados” do time. Herdou o apelido de Bira “Burro” por causa de outro centroavante – também Bira, o “Burro” verdadeiro, que jogou no Internacional entre 1979 e 1982.

As escalações nesse jogo foram: Internacional – Gilmar; Winck, Aloísio, Mauro Galvão e André Luiz; Ademir, Luis Fernando e Ruben Paz; Sílvio (Jussiê), Kita e Silvinho. Técnico: Otacílio Gonçalves. O Brasil jogou com Noslen; Bastos, Amauri, Hélio e Jorge Batata: Doraci, Márcio e Roberlei; Canhotinho, Bira (Murilo) e Zezinho. Técnicos: Gilberto e Lívio.

Ficha Técnica

INTERNACIONAL

Dida; Gilberto, Paulão, Ernando e Fabrício; Willians, Aránguiz, Alex, D’Alessandro e Jorge Henrique; Rafael Moura. Técnico: Abel Braga.

BRASIL

Luiz Müller; Wender (Raulen), Cirilo, Fernando Cardozo e Edu Silva (Wender); Leandro Leite, Washington, Márcio Hahn e Cleiton; Alex Amado e Nena. Técnico: Rogério Zimmermann.

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Horário: 22h. Árbitro: Márcio Chagas da Silva; assistentes: Carlos Selbach e Tatiana Jacques de Freitas.

 

 

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