Diário da Manhã

quarta, 23 de outubro de 2024

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Jornada pedagógica “Entre práticas e aprendizagens” no Pelotense

27 dezembro
09:02 2016

A escola é processo que ajuda a humanizar, socializar e formar sujeitos capazes. E a criança traz de casa, conceitos que derivam de conhecimentos cotidianos. Porém, a infância não é igual para todas as crianças, já que está determinada por questões de gênero, raça, etnia, religião e classe social. As crianças das camadas populares, não vivem as mesmas experiências de infância, em relação aquelas da classe média e elite. Então, infância é construção sócio-histórica, produzida por conjunto da sociedade a partir de práticas e valores que se referem à criança. Historicamente, a escola, a infância e as crianças foram se transformando.

Coordenadora Patrícia Fassbender e equipe com alunas das turmas 23E e 32A

Coordenadora Patrícia Fassbender e equipe com alunas das turmas 23E e 32A

É diferente a relação com o mundo e a cultura escrita, entre a criança de família humilde e aquela de classe média ou rica. Para algumas crianças, a aprendizagem é lenta, mas todas têm capacidade. E na escola, além das novas relações, com professores e colegas, acontece a iniciação ao mundo da leitura e escrita. Na rotina escolar, os conceitos cotidianos são transformandos em saberes científicos. A criança gosta de aprender e, entusiasmada, torna-se questionadora. Mas isso ocorre quando o lúdico está presente. Nenhuma criança sente prazer em apenas copiar, treinando os símbolos da escrita. E a escrita não pode roubar a infância, porque é parte integrante da infância. A escola não pode roubar o espaço da infância, porque é parte integrada à infância. Algumas das reflexões da professora Patrícia Contreira, que realizou a palestra de abertura da XXII Jornada Pedagógica do curso de magistério do Colégio Municipal Pelotense.

JORNADA com o tema “Entre práticas e aprendizagens”, foi realizada durante dois dias pelas alunas das turmas 23E e 32A do magistério, curso sob a coordenação da professora Patrícia Bonow Fassbender. Na abertura, precedendo a palestra “O olhar do aluno – entre prática e aprendizagem”, com Patrícia Contreira, diretor Arthur Katrein ressaltou a trajetória e qualidade dos docentes do curso “Normal” do Pelotense, e expressou: “A escola serve para aprender o que não se pode aprender na rua”.

ATIVIDADES que integraram a programação: dança com o grupo do “Gato Pelado”, sob a coordenação da professora Cíntia Morales; mesa sobre pré-estágio e prática do 3º ano, com os relatos das alunas Gisele de Freitas, Larissa Coelho, Milena Munslaff, Tatiana Rodrigues e Thaís Ugoski, e mediação a cargo das professoras Lourdes dos Santos e Rita de Cássia; sorteio de brindes; momento cultural com o músico Rodrigo Xavier, cuja apresentação foi de interação com os participantes; oficinas de LIBRAS, Técnicas Artísticas; oficina de utilização de jogos didáticos para ensinar operações básicas.

(C0G0Y)

 

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