Laboratório municipal atende em condições insalubres
Depois de receber denúncia sobre as condições em que são atendidos os pacientes de HIV/Aids e tuberculose, o vereador Marcus Cunha (PDT), presidente da Comissão de Saúde do Legislativo, visitou, quarta-feira, o Laboratório Municipal, localizado à rua Lobo da Costa 1.774 e constatou: o mofo toma conta do prédio, as paredes estão com a pintura deteriorada pelo tempo, quando chove, a água desce pela fiação elétrica e sobe até as canelas dos funcionários, que não podem usar a cozinha para fazer as refeições, pois a mesa é usada para colocar os tubos de exames dos pacientes, e precisam se alimentar no próprio banheiro.
“”Quem é que autoriza o funcionamento de um laboratório nessas condições?”, indagou o vereador em discurso.
O que deixou Marcus Cunha mais indignado é que, no prédio ao lado funciona a Vigilância Sanitária Municipal, órgão que tem, entre outras obrigações, fiscalizar hospitais, laboratórios, bancos de sangue e clínicas médicas, estéticas e odontológicas, visando a qualidade dos serviços prestados de acordo com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
Funcionários contaram que o ácido que esteriliza materiais coletados de pacientes das unidades básicas de saúde, para serem examinados no laboratório, é jogado no esgoto sem expurgo, contaminando o meio ambiente. (Assessoria)