Diário da Manhã

domingo, 24 de novembro de 2024

Notícias

 Mais recentes

Lei anticorrupção vai vigorar nas eleições de Pelotas em 2016

Lei anticorrupção vai vigorar nas eleições de Pelotas em 2016
17 setembro
15:43 2015

Câmara de Vereadores derruba veto do prefeito

Por 15 votos Não, 4 Sim e 2 abstenções, a Câmara de Vereadores derrubou o veto do prefeito Eduardo Leite (PSDB) ao projeto de lei 682/2015, de autoria do vereador Marcus Cunha (PDT), que proíbe as empresas financiadoras de campanhas políticas de contratar com a Prefeitura ou com a Câmara de Vereadores por quatro anos a contar da data da doação. Com isso, a Lei que já havia sido aprovada pelo Legislativo, volta a vigorar e vai valer para as eleições de 2016.

Vereador Marcus Cunha quer que sua lei sirva de exemplo para demais municípios. Foto: José Pacheco

Vereador Marcus Cunha quer que sua lei sirva de exemplo para demais municípios.
Foto: José Pacheco

“Estamos dando um exemplo para todo o Brasil”, afirmou Cunha ao final da votação. Assim como em Pelotas, em câmaras de vereadores de vários municípios brasileiros tramitam projetos semelhantes: Porto Alegre, Esteio, Novo Hamburgo, Gravataí, no Rio Grande do Sul, Marechal Rondon, no Paraná e Mossoró, no Rio Grande do Norte, “são exemplos de cidades onde os parlamentares atenderam ao apelo da população pela moralidade na administração pública”, afirmou Cunha.

Ao defender a derrubada do veto, o presidente do Legislativo, Ademar Ornel (DEM) disse que “não existe ilegalidade na lei aprovada pela Casa”. Salientou, também, que “o Direito tem que andar de acordo com o que pensa a sociedade, que clama por leis que diminuam a corrupção e os financiamentos inexplicáveis de campanha”.

Para defender a lei e pedir aos colegas que derrubassem o veto, Marcus Cunha apresentou pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil, que comprova que 74% dos brasileiros são contra o financiamento de campanha por empresas privadas. Outros 16% são a favor e 10% não sabem. Segundo o mesmo levantamento, 79% dos entrevistados acreditam que as doações de empresas estimulam a corrupção.

“Nosso projeto e a lei que está em vigor em Pelotas ressoam a voz da população, que quer transparência e respeito com o dinheiro público”, disse o vereador.

Notícias Relacionadas

Comentários ()

Seções