Diário da Manhã

Por: Henrique König

Tempo para treinar também é trunfo para o Brasil encarar últimas duas rodadas
Foto: Carlos Insaurriaga / GEBrasil

O placar ficou no 0 a 0 e desagradou a ambas equipes no Bra-Pel 365, disputado na segunda-feira (5), no Bento Freitas. O treinador xavante Claudio Tencati destacou que a estratégia estava correta no primeiro tempo, mas fugiu do controle na etapa final. O time ficou com 9 pontos, em 10º lugar e ainda pode entrar na zona de rebaixamento do Gauchão.

“Faltou definir mais. Nós começamos com dois centroavantes pela proposta da bola chegar até eles. Ora chegou, ora não chegou. Então faltou a definição e isso não ocorreu. No segundo tempo, na ansiedade, a partir dos 15 ou 20 minutos, nos desorganizamos. O Pelotas aproveitava na bola parada para sufocar e gerava nossa desorganização. Tivemos que substituir também em função do desgaste e isso também prejudicou. Foi um empate amargo. Não poderíamos ter sofrido por lances bobos. Dos dois jogos que faltam, precisamos nos mobilizar para buscar os seis pontos que restam.”

Tencati lamenta o desempenho ruim do Brasil nas bolas paradas. Citou a derrota para o Internacional, por 2×1, no Bento Freitas, ter surgido em dois lances dessa forma. Já contra o Ypiranga, em Erechim, o time também sofreu o gol em cobrança de escanteio. Essas derrotas, a ausência desses pontos, colocam o Brasil a perigo do rebaixamento.

O treinador considera que a criação segue como o maior problema do time no Campeonato Gaúcho. Busca alternativa com Paulo Victor, jovem que estreou na partida. Gabriel Terra segue lesionado. Paulo Victor, o volante Wesley e o centroavante Junior Viçosa tiveram três treinamentos antes do Bra-Pel e agora eles têm duas rodadas pela frente para justificar a vinda ainda no Estadual. Eles têm contrato para sequência do ano, com a Série B do Brasileiro.

Na próxima rodada, o Xavante enfrenta o São Luiz de Ijuí, no Bento Freitas. Em casa, foram quatro partidas no campeonato e nenhuma vitória.