LINDOIA : Criação de Ubai preocupa vereadores
Moradores do bairro terão que fazer acompanhamentos mensais em unidades distantes
A Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores visitou nesta quinta-feira o posto de saúde da Cohab Lindoia que será transformado em Unidade Básica de Atendimento Imediato (UBAI). A visita, que foi a primeira de uma série programada pelos vereadores da comissão terminou com a decisão de convocar a secretária de Saúde, Ana Costa para comparecer diante da comissão com o objetivo de discutir o atendimento das quase dez mil pessoas cadastradas na UBS e que a partir da transformação terão que fazer consultas e acompanhamentos mensais em postos mais distantes do bairro. A reunião deverá acontecer após o recesso de Carnaval.
Conforme o planejamento da Prefeitura a partir do momento em que for transformado em UBAI o posto da Lindoia passará a atender qualquer paciente, não importando o bairro de residência. Ao mesmo tempo em que a alternativa aparece como forma de amenizar os problemas do sistema com a mudança de 760 famílias para os novos condomínios do Sítio Floresta, o que sobrecarregou o posto do bairro, a medida acaba gerando transtorno para milhares de pacientes da Cohab Lindoia. Isso porque aqueles pacientes cadastrados atualmente na unidade para fazer acompanhamentos, pegar receitas ou requisições para exames terão que passar a fazer isso nos postos da Salgado Filho ou Jardim de Alah.
“Essa situação é muito preocupante, pois os pacientes terão que se deslocar muito longe para realizar os acompanhamentos, especialmente quem for deslocado para o Jardim de Alah que precisará pegar dois ônibus para chegar ao posto”, diz o presidente da Comissão de Saúde, vereador Marcos Ferreira, o Marcola (PT), que esteve acompanhado na visita pelo vereador Eder Blank (PDT)
Como alternativa para resolver o problema os vereadores irão propor à secretária Ana Costa que os pacientes da Lindoia possam ser encaminhados a unidade mais próximas como União de Bairros e Py Crespo. “Vamos expor a situação para a secretária e tentar sensibilizá-la de fazer essa alteração para o bem da comunidade”, diz Marcola.