LIVRO : A arte poética de Xirú Antunes
Nesta sexta, lançamento de “Olhos Pampa”
Por Carlos Cogoy
Premiado Xirú Antunes
Noventa poemas em seis capítulos, que estão distribuídos em 175 páginas. O livro de estreia do premiado letrista e autor Xirú Antunes, também conta com ilustrações de autoria da artista visual Lauren de Bacco. “Olhos do Pampa” – viabilizado através do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROCULTURA) -, além do volume, também conta com CD, que tem dez músicas de autoria de Xirú, bem como um poema recitado pelo autor. O lançamento acontece nesta sexta às 20h, e o local será o Salão Milton de Lemos do Conservatório de Música da UFPel – rua Félix da Cunha 651.
MÚSICA no lançamento desta noite. Conforme Xirú Antunes, no Conservatório, apresentações de músicas do CD, bem como composições que marcaram sua participação em inúmeros festivais pelo Estado. Estarão no palco: Silvério Barcellos; Fabiano Bachieri; Ricardo Bergha; Gustavo Otesbelgue; Sérgio Carvalho Pereira.
LIVRO – No volume, informa o poeta, constam os capítulos: Trilogia das Coplas Campeiras; Querência; Meus ancestrais – o índio; Depois da porteira; Pela mesma estrada; Poemas do Disco. A impressão tem a qualidade da gráfica Pallotti. Após o lançamento desta sexta, o autor também estará autografando no festival de Arroio Grande, programado para novembro. A obra tem apoio do Sindicato Rural de Arroio Grande, e produção da NotaAzul Produções Musicais. O livro pode ser adquirido diretamente com Xirú, via WhatsApp: (53) 9 8118.7878.
TRÊS PÁTRIAS irmanadas por traços culturais, estão no DNA artístico do poeta e intérprete Xirú Antunes. Sua vertente folclórica, explica, reúne Brasil, Argentina e Uruguai. “É o homem campeiro e trabalhador da terra, que toma seu mate nas três pátrias, e escuta milongas, chamamés, polcas, vaneiras, vidalas, chacareiras, zambas. Enfim, é um universo que tem identidades praticamente iguais”, diz Marco Antônio Gotuzzo “Xirú” Antunes, que nasceu em Pedro Osório, e teve vivência rural em Piratini. Como estudante do Visconde da Graça, novos amigos no CTG Rancho Grande. Era o início da década de oitenta, e Xirú passou a conviver com Joca Martins, Fabiano Bacchieri, Luiz Marenco. O jovem estimulado pela arte de Atahualpa Yupanqui, Jayme Caetano Braun, Noel Guarany, José Hernandez, Cenair Maicá, encontrou nos festivais um espaço para apresentar seus versos. Na trajetória, são inúmeras premiações.
