Diário da Manhã

Quinta às 19h na Vanguarda no Shopping, autógrafos de “Destino Inesperado”

Por Carlos Cogoy

A paixão pela literatura começou aos doze anos. As primeiras publicações, no entanto, têm pouco mais de dez anos. Na trajetória da criação ficcional como mergulho na imaginação, uma sugestão do filho Marcelo que reside nos EUA. Morador no Colorado, ele pediu uma história ambientada no faroeste norte-americano. A mãe, a escritora pelotense Arita Cheuiche Godoy, passou então a pesquisar sobre o tema. E o resultado é o livro “Destino Inesperado” (editora Litteris), cujo lançamento acontece dia 14 às 19h. Como local, a Vanguarda no Shopping Pelotas. Já no dia 22 às 16h, Arita Godoy autografa no Shopping Partage – avenida Engenheira Lúcia Baldela Chiesa, 2842 – em Rio Grande.

DESTINO Inesperado conforme a autora: “O meu filho Marcelo, queria que eu escrevesse um faroeste, e realizei seu pedido. Assistia filmes de faroeste quando mais nova, é claro que houve alguma influência. Gosto muito de ficção científica e meus romances são na maioria sobre o tema, menos esse. Quando descrevo sobre um determinado lugar ou país, eu pesquiso muito, apesar de ser uma ficção, as ruas, os lugares, e até hotéis existem, para dar mais realismo ao tema. No ‘Destino Inesperado’ pesquisei sobre os índios Creek, pouco conhecidos, mas de grande sabedoria, como meu personagem, que é um artesão e marceneiro, e eles foram os primeiros índios a construir casas, então utilizei-os para minha história”.

LITERATURA – Prima do consagrado escritor Alcy Cheuiche, Arita salienta a qualidade do autor, porém, observa que, literariamente, não chegou a ser influenciada. O contato não é frequente, e cada um segue o seu estilo e criatividade. Estimulada pelo marido, a partir de 2009, ela passou a publicar suas obras. “Uma amiga conheceu a Editora Litteris do Rio de Janeiro , para editar seu livro de poesias, e eu enviei o meu para análise, e foi muito bem aceito. O primeiro livro ‘O Solar’, foi editado pela Litteris, e estou com ela desde então. Além dos livros, participo de concursos literários e sempre sou agraciada, junto com outros escritores. O primeiro conto que escrevi foi numa homenagem a João Simões Lopes Neto, com o título “Como é que é?” e, por último, foi sobre Lupicínio Rodrigues no livro ‘Eu sou o samba’. Nos dez livros, quatro são infantis. ‘As confissões de Karina’, com ilustrações de Thais Cristina Sehn, foi um livro que escrevi, atendendo sugestão do médico Eduardo Devens, que me orientou na abordagem sobre a obesidade infantil. Quando sento para escrever, vou criando na hora, não penso ou imagino um dia antes o que vai acontecer, é tudo na hora. Se eu preciso de uma região ou cidades, ou povos, então eu pesquiso”. Na Academia Pelotense de Letras, Arita Godoy ocupa a cadeira 28, cujo patrono é Antonio Joaquim Dias.

TRAJETÓRIA – A autora acrescenta: “Sou autodidata na escrita. Minha formação foi em Belas artes, onde me apaixonei pela geometria descritiva, especializando-me na UCPel. Lecionei em vários colégios e, por último, na então Escola Técnica Federal. Desde pequena gostei muito de ler, e a leitura me levou a um mundo mágico que é a imaginação. Adorava contar e criar histórias. Quando tenho um tema, não tenho dias e horários, e sento à frente do computador, e começo a escrever”.