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quinta, 26 de dezembro de 2024

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LIVRO : Versos iluminados pelas inúmeras luas de Saturno

LIVRO  : Versos iluminados pelas  inúmeras luas de Saturno
27 maio
10:01 2022

Escritora Cleia Dröse divulga o novo livro “Luas de Saturno”

Por Carlos Cogoy

Cleia Dröse preside o CEL

“Escrever é como deixar um rastro no mundo. Se alguém vai perceber essas pegadas, ou não, vai depender de quem trilhar estes caminhos. Escrevo por prazer, como terapia, para exercitar minha memória e capacidade cognitiva. E creio sim, que o livro pode impactar a vida das pessoas, ele é confidente e amigo, um companheiro silencioso, e sempre presente. E às vezes auxilia o leitor a encontrar caminhos, em meio a essa selva em que vivemos.” Reflexão da escritora lourenciana Cleia Dröse, que está divulgando sua nova criação literária “Luas de Saturno” (100 páginas). Publicado pela Pragmatha Editora, o volume terá lançamento presencial em São Lourenço do Sul na terça-feira. Atualmente presidindo o Centro de Escritores Lourencianos (CEL), Cleia Dröse observa que após a programação, com bate papo e autógrafos a partir das 18h, na pizzaria Benjja – Passeio Santa Helena na avenida Getúlio Vargas 458 -, o livro pode ser adquirido online, acessando pragmatha.com.br, ou via WhatsApp: (53) 9 9117.2356.

SATURNO – A escritora menciona sobre a obra: “O livro reúne reflexões em forma de pequenos poemas, que foram escritos com base na subjetividade. O título representa o conjunto de poemas e reflexões, pois o tempo, Cronos-Saturno, está muito presente nos versos. Saturno representa o tempo que, assim como nos lapida e aperfeiçoa, também nos cobra por este ‘tempo’ que nos foi concedido. Além disso, o planeta tem essa peculiaridade das muitas luas. E ‘lua’ simbolicamente nos remete a sentimentos, subjetividade. Na verdade, as ‘luas’ não são apenas as que orbitam o planeta, mas essas ‘luas sentimentos’ que levamos dentro de nós”.

LIVRO é ilustrado. E Cleia Dröse salienta: “Os versos estão escritos sobre fotos de Saturno. A imagem e o texto dialogam entre si, e ajudam na percepção da mensagem contida no todo. Alguns poemas foram escritos antes do início da pandemia, outros durante o período de isolamento social, quando a sensibilidade ficou aflorada. A escrita de poesia tem um ritmo diferente de quando escrevo narrativa, por exemplo. É mais lapidada no sentido de sugerir, sem dizer claramente, deixando ao leitor a tarefa de atribuir sentido, de acordo com sua própria subjetividade”. A autora diz que está receptiva a convites para lançamentos na região.

LITERATURA – Ela nasceu no interior de São Lourenço do Sul. Profissionalmente, lecionou durante quarenta anos. Sobre a descoberta da literatura: “Na infância os estímulos eram poucos, pela realidade em que vivíamos, mas sempre que encontrava algum livro ou revista, os almanaques eram comuns na época, eu explorava cada página. Porém, a descoberta de que poderia produzir literatura veio bem mais tarde, com os questionamentos frente à vida e suas agruras. E há 25 anos que escrevo e publico, tanto em coletâneas de entidades literárias, quanto os livros solos”. Com mais de quinze livros publicados, os mais recentes são os romances “O quarto pilar” (2020), e “O dodecaedro” (2021), escritos durante a pandemia, e publicados pela Pragmatha.

LER – Cleia Dröse acrescenta: “Leio de tudo um pouco. Poesia, quando estou introspectiva e preciso elaborar meus sentimentos. Pablo Neruda, Fernando Pessoa, Cecília Meireles e Mário Quintana, são alguns dos autores que embalam meu sono às vezes. Quando tudo está nos devidos lugares intimamente, prefiro os romances. Minha mais recente leitura foi ‘Noivas de Preto’ do conterrâneo Jairo Scholl Costa. Mas aprecio muito José Saramago, Isabel Allende, Érico Veríssimo, entre outros”.

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