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domingo, 24 de novembro de 2024

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MAGISTÉRIO : Governo não poderá substituir os professores grevistas contratados

MAGISTÉRIO : Governo não poderá substituir os professores grevistas contratados
06 outubro
08:35 2017

A Justiça do Rio Grande do Sul determinou ontem, por meio de liminar, que o governo estadual não poderá substituir os professores em greve com contratos emergenciais. O pedido foi feito pelo Cpers, sindicato que representa a categoria, e foi acolhido pelo desembargador Leonel Pires Ohlweiler. Na decisão do magistrado, ele argumenta que a greve é legítima e a dispensa dos contratados temporários grevistas é ilegal.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informou que o órgão também contesta na Justiça uma liminar que impede o corte de ponto de professores em greve.

O secretário da Educação, Ronald Krummenauer, chegou a afirmar que não trabalhava com a possibilidade de perder o ano letivo. “Já temos um calendário que naturalmente sofre dificuldades. Nesse momento, acreditamos que em alguns sábados será necessário ter aulas. Talvez também na semana entre o Natal e o Ano Novo, e em alguns dias de 2018”, disse. “Se pode recuperar, ainda trabalhamos com a perspectiva de poder ter um ano letivo diferente, mas ainda atendendo a necessidade de 200 dias de aula”.

A presidente do Cpers, Helenir Schürer, reagiu à fala do secretário. “Se o governo fizer isso, e a comunidade tem que saber, se ele chegar a fazer isso já está decretando o fim do ano letivo. Não tem professores para dar aula”, garantiu.

TEMPO – A greve dos professores estaduais completou um mês ontem e segue sem previsão para terminar. Isso porque a principal reivindicação da categoria, que é referente ao parcelamento de salário dos servidores, não foi atendida.

Desde fevereiro de 2016, os salários dos servidores do Poder Executivo gaúcho vêm sendo pagos de forma fatiada e consecutiva. Em agosto deste ano, a primeira parcela depositada foi de apenas R$ 350 por matrícula, o que levou os professores a entrarem em greve após uma assembleia.

A informação da Secretaria Estadual de Educação é que 42% dos professores estão parados

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