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MALG : Mostra coletiva “Presença Negra” com mais de cinquenta artistas

MALG : Mostra coletiva “Presença Negra”  com mais de cinquenta artistas
02 setembro
14:08 2022

Abertura da exposição acontece às 17h desta sexta

Por Carlos Cogoy

Pelotense Paulo Corrêa participa da mostra que chega à cidade

Uma parcela considerável do acervo que integrou a exposição coletiva “Presença Negra no MARGS” – realizada entre 14 de maio e 21 de agosto -, está chegando ao Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG/UFPel). E a abertura acontece nesta sexta às 17h. A realização reúne a equipe do MALG/UFPel, Sociedade dos Amigos do MALG (SAMALG), Centro de Artes (CEARTES/UFPel), Sedac/RS, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), Fecomércio e SESC. Visitação de terça a domingo, das 10h ao meio-dia e das 13h às 18h30min, estendendo-se até 20 de outubro. O MALG/UFPel está localizado à Praça 7 de Julho 180 – em frente ao Mercado Público.

PELOTENSES – Em Porto Alegre, com o amplo espaço proporcionado pelo MARGS, a exposição reuniu setenta autores. Em Pelotas, a mostra foi adaptada à dimensão do MALG. Assim, a coletiva contará com criações de 53 artistas negros. Em destaque, dois pelotenses: Judith Bacci (1918/1991); Paulo Correa.

Escultora autodidata pelotense Judith Bacci (1918/1991)

JUDITH foi convidada por Marina Moraes Pires – fundadora da então Escola de Belas Artes -, para trabalhar na EBA. A função seria para serviços gerais. O ambiente, porém, despertou o interesse pela arte. E ela foi aprovada em concurso, para o trabalho de técnica de laboratório. A primeira obra foi o busto do filho, surpreendendo o professor Leopoldo Gotuzzo. Diante do talento, Gotuzzo passou a compartilhar técnicas. Na sequência, Judith participou de salões, e criou esculturas dedicadas ao jurista Bruno de Mendonça Lima, Tancredo Neves – enviada à família do líder político -, presidente John Kennedy – seguiu para os EUA. É autoria de Judith, a estátua dedicada a Iemanjá no balneário dos Prazeres.

CORREA é artista autodidata e há treze anos está radicado em Porto Alegre. A influência começou em casa, pois o pai era pintor de automóveis. Com o acesso às tintas, Paulo Correa começou a criar desenhos e pinturas. Na temática, a questão da negritude. Em Pelotas, integrou o coletivo artístico Quilombos Urbanos. Sua arte já foi levada ao exterior e, em 2018 foi reconhecido como mestre em cultura popular, pelo Ministério da Cultura – Prêmio Selma do Coco.

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