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sábado, 23 de novembro de 2024

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Marcola é eleito o novo presidente da Câmara Municipal de Pelotas

02 dezembro
14:28 2021

A Câmara Municipal de Pelotas elegeu nesta quinta-feira (02) a Mesa Diretora que irá administrar o Legislativo em 2022. Para presidente foi eleito o vereador do PTB e atual líder do governo, vereador Marcos Ferreira, Marcola, que está em seu terceiro mandato, e presidirá a Câmara pela primeira vez. Para os demais cargos da direção foram escolhidos os vereadores César Brisolara, Cesinha (PSB) como primeiro vice-presidente; Márcio Santos (PSDB) como segundo vice-presidente; Paulo Coitinho (Cidadania) como primeiro secretário e Michel Promove (PP) como segundo secretário. Atual líder do governo foi candidato único e recebeu 16 dos 21 votos possíveis.

Para os demais cargos da direção foram escolhidos os vereadores César Brisolara, Cesinha (PSB) como primeiro vice-presidente; Márcio Santos (PSDB) como segundo vice-presidente; Paulo Coitinho (Cidadania) como primeiro secretário e Michel Promove (PP) como segundo secretário.

O acordo estabelecido no início de 2021 entre os partidos da base governista prevendo um rodízio na presidência do Legislativo foi cumprido à risca e todos os integrantes da Mesa Diretora foram eleitos pelo mesmo placar: 16 votos favoráveis e cinco abstenções. Abdicaram de votar os vereadores Fernanda Miranda (PSOL), Jurandir Silva (PSOL), Miriam Marroni (PT), Sidnei Fagundes, Sid (PT) e Cristina Oliveira (PDT).

Conforme o presidente eleito será estabelecida uma comissão de transição coordenada pelo vereador Cesinha para que o novo grupo se coloque a par de toda a situação administrativa da atual gestão e já possa começar a trabalhar sem contratempos a partir do dia 2 de janeiro. “Queremos começar o ano com tudo organizado e dar continuidade ao trabalho do presidente Cristiano Silva”, diz Marcola.

O novo presidente defende como sua principal diretriz para 2022 aumentar a proximidade da Câmara de Vereadores com a comunidade através de uma presença oficial e frequente do Legislativo nos bairros. “Queremos entregar ao final do próximo ano pelo menos 48 audiências públicas nos bairros, pois nosso grande propósito é fazer com que a Câmara recupere o respeito da comunidade e para isso tem que estar onde a população está”, afirma.

UMA CÂMARA MAIS PRÓXIMA E REPRESENTATIVA – O discurso por um Legislativo mais próximo das ruas está afinado entre os cinco eleitos, que apontam serem todos originados da periferia da cidade e, portanto, conhecedores da necessidade de manter a proximidade da Câmara com os moradores de bairros e vilas.

“É preciso ir buscar a opinião das pessoas lá na ponta, onde as políticas públicas não chegam. Queremos ouvir toda a comunidade e esse é o grande compromisso deste grupo”, declara Coitinho. “Queremos levar a Câmara para os bairros para dar uma atenção maior, especialmente, para quem não pode se deslocar até a Câmara”, completa Márcio Santos.

Para os vereadores Michel Promove e Cesinha outro mérito do novo grupo é ter dois negros entre seus integrantes, aumentado deste modo a representatividade étnica na direção da Câmara. “Isso não deixa de ser uma resposta aqueles atos que tivemos lá no início do ano, quando os quatro negros que entraram para esta Casa foram repelidos e agredidos por parte dos servidores e da população. Acho que o novo presidente teve a sensibilidade de ser preciso dar uma resposta para a sociedade e ter dois negros no grupo que irá conduzir os trabalhos da Câmara em 2022, acho isso muito significativo e representativo”, diz Cesinha.

NEM TUDO É ACORDO – Apesar da eleição tranquila e sem sobressaltos, nem todos os 21 parlamentares demonstraram concordância com forma como a nova Mesa Diretora foi escolhida, prova disso foi a opção de PSOL, PT e parte da bancada do PDT de se abster do processo eleitoral.

“É público e notório que nesta legislatura existe um grupo de parlamentares majoritário, vinculado com o Executivo e que toma decisões sozinho. Eles tomaram a decisão de quem seria o presidente, os vice-presidente e os secretários, sem discussão com o conjunto dos 21 parlamentares porque eles têm a compreensão de que têm votos para fazer isso e, de fato tem, e o fazem. Nós temos outra compreensão e por isso registramos nosso voto de abstenção”, declara.

VIDA QUE SEGUE – Concluída a eleição da nova Mesa Diretora a Câmara deve voltar suas atenções para a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) que já tramita na Casa. Nesta sexta-feira termina o prazo para apresentação das emendas impositivas elaboradas pelos vereadores e a expectativa é de que a LOA seja votada no dia 14. “Além da LOA temos outros projetos que precisam ser analisados criteriosamente pelo Plenário e, ainda nos próximos 30 dias estaremos acompanhando o trabalho da comissão julgadora dos projetos arquitetônicos da nova sede”, diz o atual presidente.

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