MEDICAMENTOS : UFPel e Defensoria Pública firmam convênio
O curso de Farmácia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a Defensoria Pública em Pelotas e o Conselho Regional de Farmácia (CRF) estão unidos em um acordo de cooperação técnica.
A parceria das três entidades possibilitará a participação de docentes e o apoio de estudantes na análise e parecer técnico em casos relacionados a medicamentos. A formalização da iniciativa foi realizada quinta-feira no gabinete do reitor Mauro Del Pino.
A parceria irá possibilitar ao defensor maior segurança e orientação específica na área para que possa encaminhar cada caso da maneira mais adequada, seja em resposta à população, seja em economia aos cofres públicos. Isso porque as solicitações que chegam à Defensoria são de natureza clínica – que agora serão analisadas de perto pelos profissionais farmacêuticos. O parecer técnico, que guiará o defensor em uma decisão de caráter complexo, tem a intenção, também, de combater a judicialização da saúde, diminuir o tempo de espera do usuário e qualificar o processo.
PARCERIA já existe com sucesso em Porto Alegre
A parceria entre o CRF e a Defensoria Pública já existe, com sucesso, em Porto Alegre, e a iniciativa em Pelotas será a primeira no interior. A experiência será pioneira no estado ao envolver uma instituição de ensino superior.
O suporte técnico-científico para a Defensoria Pública em Pelotas será prestado pelos professores do curso de Farmácia Marysabel Silveira, Claiton Lencina e Maria Cristina Werlang, com a colaboração de três estudantes. Os docentes já realizaram treinamento na Defensoria em Porto Alegre. O grupo da UFPel terá horário fixo de quatro horas semanais na Defensoria.
Para o reitor, o convênio evidencia uma das responsabilidades da universidade pública: o comprometimento com entidades e a sociedade. “A união para que a comunidade ganhe é o caminho que se deve buscar”, disse.
Para os professores do curso de Farmácia, a parceria é um reconhecimento e um marco para o curso, que irá formar sua segunda turma. “Quem mais ganha é o paciente. Estamos lisonjeados em fazer parte dessa tríade e cientes da responsabilidade, que irá mostrar mais uma vez a importância do farmacêutico no impacto à saúde da região”, observou o coordenador do projeto, professor Lencina.
