MEDITAÇÃO EM MOVIMENTO : Nesta quinta tem a retomada presencial da “Dança Circular Sagrada”
Por Carlos Cogoy
A integração corpo e mente, através de movimentos da dança. A prática holística, que já esteve sendo ministrada aos participantes da unidade de cuidados paliativos da UFPel, terá retomada presencial nesta semana. Na quinta-feira às 18h30min, vivência gratuita da Roda de Dança Circular Sagrada. A informação é da professora Eliane Pederzolli que, há dez anos, é focalizadora de Dança Circular Sagrada. Ela divulga que a vivência gratuita, será oportunidade para conhecer a prática. O encontro terá uma hora de duração, e será realizado na Casa Prana – rua Félix da Cunha 468. O limite é para doze participantes, preferencialmente adultos. Eliane observa que é necessária a vacinação – três doses contra a Covid 19 -, e será recomendado o uso de máscara protetiva. Informações via Instagram e Facebook, acessando Eliane Pederzolli. Contatos no WhatsApp: (53) 9 8124.1401.
BENEFÍCIOS – A focalizadora menciona os benefícios da Dança Circular Sagrada: “Os benefícios começam pelo prazer de dançar, movimentando-se, seguindo uma música. A seguir, o autoconhecimento, a vivência em grupo. Então, através de novas culturas musicais, meditar em movimento, numa busca da espiritualidade. Assim, criando novas redes neurais, exercitando a coordenação motora, abdicando de julgamentos, e chegando ao relaxamento. Quando damos as mãos, deixamos nosso ego em segundo plano, e focamos no grupo. Com isso, expandindo a consciência, tudo nos harmoniza, equilibra e cura”. Eliane também divulga o email: [email protected]
EXPERIÊNCIA – Eliane iniciou a prática em 2011, quando participou de oficina, ministrada pela focalizadora Miriam Tlaija. À época, ela foi convidada por uma amiga do grupo de meditação. No ano seguinte, Eliane passou a organizar rodas no Colégio Pelotense aos sábados. Na trajetória da focalizadora pelotense, formações em Porto Alegre e Curitiba. Na cidade, a vivência também foi levada a iniciativas como o Piquenique Cultural. Durante a prática, traje confortável, e pés descalços. Na pandemia, os encontros foram virtuais, e reuniram dançantes de diferentes locais do País, bem como do Chile e Argentina. “A pandemia nos ensinou a dançar virtualmente, e reduziu custos dos cursos, possibilitando experiências divinas”, acrescenta.
DANÇANTE – Ela observa: “Como dizia Rumi no século XII, ‘enquanto meu corpo se move, minha alma dança’. Na prática, temos uma simbologia, pois o centro representa a fonte criadora do universo. E giramos no sentido anti-horário, conforme o movimento do sol. Na vivência, dançamos músicas de todas as origens, então folclóricas, populares e contemporâneas. Valorizando as diferentes culturas, honramos a ancestralidade e o cosmos. A focalizadora deve ser acolhedora, e aberta ao aqui e agora pois, percebendo o momento, pode mudar o andamento previsto”.