MISSÃO 2016 : Primeira permanência garantida
O Brasil encerrou nesta quarta-feira, diante do Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, em Curitiba, as atividades da primeira parte da temporada de 2016. O saldo positivo do time rubro-negro é a permanência na primeira divisão estadual. A partir de agora, o clube se concentra exclusivamente na Série B do Brasileiro, que tem a primeira rodada marcada para os dias 13 e 14 de maio.
Em relação ao próprio Brasil das edições anteriores do Campeonato Gaúcho, a campanha deste ano foi bem inferior. O bicampeão do Interior (2013 e 2014) fez apenas a oitava campanha na classificação geral. Garantiu permanência na primeira divisão e de bônus assegurou o direito de jogar as quartas de final, mas foi eliminado pelo Grêmio com a derrota de 4 a 1 na Arena.
Na Copa do Brasil, a eliminação se deu na primeira fase – como ocorreu também nas duas participações anteriores: 2012 e 2015. Pelo menos desta vez, a equipe xavante deu mais trabalho para o adversário, com o empate por 1 a 1 no Bento Freitas e a derrota de 1 a 0 para o Atlético na Arena da Baixada, quando teve chance, inclusive, de sair na frente, complicando assim a equipe paranaense. Mas o goleiro Weverton tirou com a cabeça a bola chutada por Washington.
CONTRATAÇÕES – Quem esperava que o Brasil fizesse contratações de impacto para a Série B do Brasileiro teve um choque de realidade com as entrevistas do presidente Ricardo Fonseca e do técnico Rogério Zimmermann ao final do jogo em Curitiba. Os dois alertaram que os jogadores que chegarem à Baixada serão mais ou menos do mesmo nível dos que estão no clube. Nada de trazer “medalhões” no fim de carreira ou jogador de renome nacional.
Até porque existe uma questão legal. Os clubes, que aderiram ao Profut (Programa de Modernização do Futebol Brasil), só podem se beneficiar com o parcelamento de dívidas fiscais se gastarem no máximo 80% da receita bruta com o pagamento de salários e direito de imagem dos atletas profissionais.
Oito jogadores ficam se contrato em maio: Cirilo, Fernando Cardozo, Ricardo Bierhals, Evaldo, Moisés, Marcos Paraná, Nathan e Márcio Hahn. Três deles – Cirilo, Marcos Paraná e Nathan – terminaram o Gauchão em alta. No quadro ao lado uma análise de quem terminou a primeira parte da temporada em alta, em baixa ou manteve o status (isso em relação ao aproveitamento no time até agora na temporada – sem avaliar obviamente o prestígio de cada um com a comissão técnica, já que não houve nenhuma manifestação sobre quem sai do clube, quem fica ou quem renova contrato).
Subiu
- Cirilo
- Brock
- Diogo Oliveira
- Felipe Garcia
- Marcos Paraná
- Ramón
- Nathan
Mesmo lugar
- Eduardo Martini
- Luiz Müller (*)
- Anderson (*)
- Carlos Eduardo (*)
- Wender
- Leandro Camilo
- Leandro Leite
- Weldinho
- Galiardo
- Márcio Hahn (**)
- Gustavo Papa (**)
* Não jogaram, mantendo a mesma condição de reserva de competições anteriores
** Seguiram como reservas, mas com aproveitamento constante de acordo com a necessidade do jogo
Baixou
- Evaldo (*)
- Ricardo Bierhals (*)
- Fernando Cardozo (**)
- Teco (***)
- Xaro (***)
- Washington (****)
- Moisés
- Nena (***)
* Não tiveram nenhuma chance de jogar no Gauchão
** Embora tenha feito excelentes atuações não teve sequência como titular
*** Eram titulares, que perderam a posição no time
**** Embora seja titular absoluto do time e com o prestígio de ter sido um dos jogadores mais importantes do Brasil nos últimos anos, Washington esteve abaixo do seu nível normal no Gauchão