Diário da Manhã

Treinador estava no Grêmio Anápolis e foi campeão goiano na temporada; agora, desafio é salvar o clube pelo qual é ídolo

A direção do Brasil havia confirmado antes da partida contra o Sampaio Corrêa que Cléber Gaúcho, ou Cléber Raphaelli, é o novo treinador do Xavante na temporada 2021. Ele chega para substituir Claudio Tencati, que dirigiu o Brasil nos últimos 10 meses, desde a virada de turno da Série B 2020.

Na segunda divisão nacional de 2021, o desafio é enorme. O Brasil tem duas vitórias, seis empates e sete derrotas. É o penúltimo colocado, com 12 pontos, à frente apenas do lanterna Confiança. Quatro serão os rebaixados para a Série C.

Cléber Gaúcho foi ídolo da equipe xavante, com passagens significativas com a camisa rubro-negra. Oriundo da base, subiu para o grupo principal em 1993. Esteve na temporada 1998, onde o Brasil conseguiu eliminar o Grêmio em pleno estádio Olímpico. Depois da saída do Bento Freitas em 2000, regressou para o término de sua carreira de atleta, entre 2008 e 2010, quando o camaquense se retirou do futebol, aos 36 anos.

Jogador arrojado, de muita coragem nas decisões dentro de campo, agora a hora é de pegar a planilha, organizar a prancheta e implementar suas ideias em um grupo de jogadores que ainda não deu resposta positiva na temporada. Em 26 jogos, o Brasil venceu apenas cinco com Claudio Tencati, entre Gauchão e Série B 2021. Cleber Gaúcho treinou o XV de Piracicaba, o União Barbarense, o sub-20 do Criciúma, o Velo Clube, o Sertãozinho e, principalmente, o Grêmio Anápolis, onde conquistou o título do Campeonato Goiano 2021.

Pelo Brasil, a ideia é melhorar a ofensividade através de transições mais eficientes. O Rubro-Negro é um dos piores ataques da Série B

Pelo Xavante, com o reconhecimento de quem é ídolo dos tempos de meio-campista, através de incríveis 197 jogos e 33 gols feitos, o primeiro grande

desafio dessa caminhada como treinador é na sexta-feira, diante do Guarani de Campinas, no estádio Brinco De Ouro, às 19h00.