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sexta, 15 de novembro de 2024

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MITO SENNA : Piloto permanece como um dos maiores ídolos do Brasil, 25 anos após sua morte

30 abril
08:38 2019

Seu capacete amarelo com uma faixa azul e outra verde fez história nas pistas e sua genialidade marcou uma geração que aprendeu com o tricampeão da Fórmula 1 Ayrton Senna, para muitos o maior mito esportivo do Brasil, a agitar com orgulho a bandeira do país.

Airton SennaQuando o piloto, com apenas 34 anos, se chocou no dia 1 de maio de 1994 contra o muro da curva Tamburello, no circuito italiano de Imola, não emudeceu apenas uma nação. O acidente comoveu milhões de pessoas que assistiram na televisão, ao vivo, a triste despedida do carismático e polêmico ícone.

Vinte e cinco anos depois, sua imagem segue associada a marcas comerciais e campanhas sociais: ele é o último grande ídolo brasileiro, para muitos inclusive maior do que o mítico Rei Pelé.

Uma pesquisa realizada em 2014, no vigésimo aniversário de sua morte, mostrou que 47% dos moradores de São Paulo, sua cidade natal, consideravam Senna o o maior nome do esporte nacional. Pelé aparecia em segundo lugar, com 23%.

Nesta quarta-feira(1), será celebrado um “Senna Day” no autódromo de Interlagos, em São Paulo, com atividades esportivas e culturais.

AUTOMOBILISTA morreu tragicamente no dia 1 de maio de 1994

AUTOMOBILISTA morreu tragicamente no dia 1 de maio de 1994

DETERMINAÇÃO E DEDICAÇÃO

O paulistano conquistou três vezes o título da F1 (1988, 1990 e 1991) com a McLaren, equipe na qual brilhou de 1988 a 1993, vencendo um Grande Prêmio de cada três (35 em 96 participações).

Os primeiros anos na escuderia foram marcados por sua famosa rivalidade com o francês Alain Prost, companheiro de equipe, que depois de tantas brigas travadas em público, ajudaria a carregar o caixão de Senna, visivelmente emocionado.

Esse antagonismo é talvez o ponto mais controverso de sua biografia, abordado em livros e documentários. “Claro que não era perfeito (…) teve rivalidades dentro da pista, mas seus aspectos positivos superaram os negativos”, defende o jornalista Fred Sabino, editor de Fórmula 1.

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