Moradores pedem obras de urgência para a Rua Doutor Romano
Cansados dos constantes alagamentos e falta de manutenção das valetas e do sistema de escoamento pluvial um grupo de moradores da rua Doutor Romano, na Zona Norte, deu início a uma mobilização para cobrar a realização de obras emergenciais.
“A cada chuva e até alguns dias depois ficam ‘piscinas’ no meio da rua, só dá para sair de casa com botas de borracha e isso depois que a água baixa, porque basta chover um pouco para invadir as casas”, conta o aposentado Vitorino Patrocin, 72 anos, que há 45 anos mora na última quadra da rua. Os últimos 200 metros da Doutor Romano, aliás, são apontados como os mais problemáticos.
Conforme os moradores a falta de limpeza e manutenção das valetas e galerias, o bloqueio de rotas de escoamento da água e os vários meses sem ações de ensaibramento ou patrolamento são as principais causas dos problemas na rua.
Esta semana os moradores conseguiram se reunir com o secretário de Serviços Urbanos, Antonio Ozório para discutir a situação. “Essa comunidade sofre com o abandono há vários anos, agora se tem um novo secretário que parece demonstrar interesse em atender à população e resolver os problemas por isso o primeiro passo foi fazer essa reunião para apresentar a ele os problemas”, declarou o vereador Marcos Ferreira, o Marcola (PT) que atua como representante dos moradores junto à Prefeitura.
Durante o encontro com Ozório e a diretora operacional da SMSU, Lúcia Amaro ficou acertado que técnicos do órgão irão realizar uma visita à rua na próxima semana para fazer um levantamento dos problemas e traçar um plano emergencial de ação. “Com isso a engenharia poderá identificar a melhor maneira de conter os alagamentos visto que não há verbas, nem pessoal para fazer uma grande obra de drenagem ou estender o calçamento das quadras anteriores”, comentou Ozório. O secretário ainda revelou haver possibilidade de realização, em curto prazo, de uma ação emergencial de limpeza de valetas e canos de escoamento.
“O secretário deu uma resposta satisfatória, agora iremos esperar as coisas acontecerem e, claro, manter a pressão para que não esqueçam dessa comunidade”, declarou Marcola.