MORRO REDONDO : Suspeito de ligação com o terrorismo é preso pela PF
A duas semanas da Olimpíada do Rio de Janeiro, a Polícia Federal deflagrou na manhã de ontem uma operação contra o terrorismo. Dez pessoas foram presas em 10 estados, sendo que uma das prisões ocorreu na localidade de Açoita Cavalo, interior do município de Morro Redondo na Zona Sul do Estado.
Não foram dados maiores detalhes sobre os motivos da prisão ou sobre o translado do suspeito para Brasília. No entanto, a Brigada Militar de Morro Redondo, informou extraoficialmente que o suspeito tem 26 anos e foi preso na localidade de Açoita Cavalo, na área rural do município.
Batizada de “Hashtag”, a operação investiga a possível participação de brasileiros em uma organização criminosa de alcance internacional, como uma célula do Estado Islâmico no país. Conforme o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, o grupo era organizado de forma amadora.
De acordo com a Polícia Federal, o juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara da Justiça Federal do Paraná, expediu 12 mandados de prisão temporária por 30 dias, sendo que as detenções podem vir a ser prorrogadas por mais um mês.
Em entrevista coletiva concedida em Brasília no final da manhã desta quinta, o ministro da Justiça anunciou que a PF já havia cumprido 10 dos 12 mandados de prisão. Ele destacou que os 2 alvos que ainda não tinham sido presos estavam no “radar” dos policiais e que, provavelmente, seriam presos em breve.
“Hoje, culminou na primeira operação, onde uma suposta célula terrorista no Brasil foram presos 10 indivíduos. Isso é muito importante, que passaram a partir do nosso rastreamento de simples comentários sobre o Estado Islâmico”, relatou Alexandre de Moraes na entrevista concedida na sede do Ministério da Justiça.
“A partir do momento que passaram para atos preparatórios, a partir do momento que saíram simplesmente, daquilo que é quase uma apologia ao terrorismo, para atos preparatórios, foi feita prontamente a ação do governo federal, realizando, em 10 estados, 10 prisões desses supostos terroristas que se comunicavam via internet, via grupos, Whatsapp e Telegram, complementou o ministro.