Movimento no Porto de Pelotas aumenta 300% em relação a 2016
Até o final de novembro, 860 mil toneladas foram transportadas. O tempo gasto nas operações também avançou. Em outubro de 2016, eram necessárias 30 horas para carregar uma barcaça com toras com destino à CMPC Celulose Riograndense em Guaíba. Hoje, são apenas oito horas.
Essas e outras informações foram dadas pelo diretor da Sagres Agenciamentos Marítimos, Bruno Carvalho, ao prefeito em exercício Luiz Henrique Viana e ao secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Fernando Estima, em visita ao terminal nesta segunda-feira (4).
As operações da empresa iniciaram em Pelotas com o carregamento de 30 mil m³ de toras por mês. Em novembro deste ano, o movimento chegou a 112 mil m³.
A região supre 20% do consumo da CMPC, com a carga de 36 barcaças por mês. Este transporte fluvial corresponde a 2.500 carretas a menos na BR-116 e, se forem consideradas as viagens de ida e volta à Guaíba, seriam 5 mil a menos trafegando no asfalto e somando-se à insegurança do trânsito.
O superintendente do Porto, Cláudio Oliveira, destacou a grande transformação de área ociosa do Porto, promovida pela Sagres. Vinte e três mil metros quadrados passaram por mudanças para a construção do terminal de madeira.
Setenta pessoas trabalham no local. Até a madeira chegar ao terminal, as atividades geram aproximadamente 800 empregos diretos. A empresa capacitou mão de obra local para as atividades.