Museu da Cidade vai ser interativo e tecnológico
O projeto do Museu da Cidade, que será implantado no Casarão 6 da Praça Coronel Pedro Osório, foi concebido para disponibilizar uma estrutura onde seja possível pensar, repensar e refletir sobre o passado e o presente, com projeções para o futuro.
“O Museu será um espaço vivo para reinventar e recriar”, adiantou Isa Grinspum Ferraz, da empresa paulista Texto e Imagem Ltda, ao apresentar o projeto no salão nobre da prefeitura.
Apresentação ocorreu na última terça no Paço Municipal
A empresa, contratada em fevereiro deste ano, com recursos do PAC Cidades Históricas – R$ 514 mil –, criou um projeto técnico que enquadra o Museu da Cidade em modelos que tratam de assuntos variados, com linguagens democráticas, onde há possibilidade do desenvolvimento de estudos voltados a despertar professores, alunos e todo o tipo de público, através da mistura de objetos reais com tecnologia.
“O passado e o presente, o arcaico e o contemporâneo, o popular e o erudito fazem parte de pesquisa de um trabalho conjunto, com aprofundado conteúdo teórico e conceitual”, comentou Isa Ferraz. O projeto, que irá interligar valores materiais e imateriais do patrimônio local, foi desenvolvido com a participação de antropólogos, sociólogos, cineastas, museólogos, arquitetos, historiadores, arqueólogos e profissionais das áreas de artes visuais, artes plásticas, artes gráficas, e audiovisuais, todos engajados na proposta.
A planta do Casarão 6 foi apresentada com as dependências projetadas para o Museu. O projeto é amplo, contendo desde a linha do tempo ilustrada, até setores onde se combinam recursos histográficos, peças, mapas, obras de arte, música, pintura, tecnologia e outros recursos que formam um conjunto, no qual se destacam a força e a beleza dos objetos, dos textos e da narrativa, com recursos para interatividade. O aproveitamento do espaço será total.
“Os recursos captados junto ao PAC Cidades Históricas para a elaboração do projeto técnico interligam-se às demais iniciativas adotadas pelo governo municipal para valorizar e destacar a história, o patrimônio e a cultura da cidade”, reforçou o prefeito Eduardo Leite, ao lembrar outros projetos que se inserem neste contexto, como a revitalização da praça Coronel Pedro Osório, o restauro do Theatro Sete de Abril (prestes a ser lançada a licitação para a segunda etapa), a transformação do Grande Hotel em Hotel-Escola (pela UFPel), a reforma e reestruturação do Mercado Central, e o projeto de fiação subterrânea no Centro Histórico.
O projeto do Museu da Cidade será entregue em dois meses, juntamente com outros complementares. Após reunida e revisada a documentação, será aberta licitação para execução. “Ao oferecer condição diferenciada e espaços qualificados, o Museu da Cidade vai contribuir para alavancar o potencial turístico de Pelotas, tornando-se gerador de empregos e renda”, completou Eduardo, que esteve acompanhado pela vice-prefeita, Paula Mascarenhas.
