“Não vou quebrar o clube”
Fonseca enfatiza a responsabilidade para não inviabilizar o futuro
Ao mesmo tempo em que reconhece a necessidade de contratar jogadores de ataque, o presidente do Brasil, Ricardo Fonseca, pede calma e compreensão da torcida e da imprensa. “Não podemos sair por aí contratando, porque iremos explodir o clube.” O dirigente destaca a situação financeira do Xavante – mesmo se ter jogado em casa nas últimas sete rodadas do Brasileiro da Série B.
“Sabemos que precisamos de mais jogadores de ataque. Mas o Brasil não tem a capacidade financeira de outros clubes, como Bahia, Goiás, o Ceará, que no sufoco ano passado, mandou vir 15 jogadores. Se nós fizermos isso, o Brasil quebra. Temos que ter os pés bem no chão”, afirmou.
Ricardinho projeta elevar investimentos, se o Brasil seguir na Série B
Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB
Ricardo Fonseca destacou que pela primeira vez desde que está na presidência do clube (tomou posse em dezembro de 2011), os salários dos jogadores e funcionários estão sendo pagos em dia. Também está em dia o pagamento de todos os encargos sociais. Essa estabilidade financeira foi possível em função dos R$ 5 milhões de verba da televisão – repasse pela CBF – para os clubes da Série B.
FUTURO – O dirigente lembra que a responsabilidade administrativa neste momento irá produzir frutos em 2017. “As verbas do Gauchão e da Série B – e por isso, é fundamental seguir na Série B – estão inteiras para ser usadas apenas no ano que vem. Não fizemos nenhum adiantamento”, destacou. O Brasil assinou contrato com a Rede Globo até 2024 (compromisso válido se houver a permanência na Série B ou acesso para a Série A). A verba, que terá direito caso mantenha a vaga na Série B, será de R$ 8 milhões em 2017.
Já o repasse no Gauchão não tem valor definido, porque o novo contrato com a RBS TV está em negociação. O Canal Interativo está também interessado no estadual. Ricardinho acredita que possa ficar (para o Brasil, que tem direito a uma cota e meia se seguir na Série B) em torno de R$ 1,8 milhão ou 2 milhões. Mas esses milhões não excluem a participação do torcedor. Para jogar no Bento Freitas, o clube terá uma despesa de R$ 60 mil por jogo em função do aluguel de três arquibancadas móveis.
