NESTE SÁBADO : Oficina de “Clown” com a Cia. Teatral V.I.D.A.
Um personagem que oscila entre a melancolia e o riso. Espelho das imperfeições humanas, de imediato cativa o público. Com o nariz de palhaço, convida ao bom humor. Mas também, diante de pequenos desafios e deslizes, enternece pela fragilidade. O “clown” prescinde das falas, expressando-se corporalmente. Para conhecer sobre a interpretação, nesta semana começará a “Oficina de Clown”, que será ministrada pela trupe da Cia. Teatral Vivendo, Interpretando e Distribuindo Arte (V.I.D.A.). A técnica do clown será com o experiente ator pelotense Cid Branco. Também estará participando, a atriz Larissa Rosado, que oferecerá a prática da expressão corporal. A inscrição pode ser feita no Facebook da Cia. Teatral Vida. E-mail: [email protected]
OFICINA terá início sábado das 15h às 17h. Conforme organizadores, será dividida em quatro módulos, sendo que o primeiro terá duração de quatro meses. Não há necessidade de experiência nas artes cênicas, mas motivação para o aprendizado. Quanto ao traje, diz Cid, a orientação é para que seja uma roupa confortável. Serão aceitos alunos(as) a partir de treze anos, mediante autorização dos pais. A partir do segundo módulo, os alunos farão experimentações de clown, que serão abertas ao público. No encerramento de cada módulo, participante receberá certificado. A oficina será realizada no Centro de Referência em Educação, Informação e Artes (C.R.E.I.A.), à rua 15 de Novembro 213.
CLOWN – Cid identifica o clown como a “transformação do ridículo do ser humano, e da sociedade, em matéria-prima do riso. Então, a capacidade de rir dos seus próprios defeitos”. Em relação ao conteúdo da oficina, ele acrescenta: “Desenvolveremos temas como: o que é ser clown e qual sua função na sociedade, as técnicas de expressão a partir do deboche do próprio ridículo, e explorando a exaustão do indivíduo; buscar através do ser o autoconhecimento. Trabalhamos com autores como: Augusto Boal; Charles Decoux; Marcel Marceau; Constantin Stanislavski; Charles Chaplin; Bob Wilson”.
ATRIZ Larissa Rosado começou em 2004, participando do Grupo Oficina de Teatro, sob a direção de Flávio Dornelles. Entre as montagens: “Nadim”; “O casamento do pequeno burguês”; “O Guetto”; “Fuenteovejuna”. Participando da Você Sabe Quem Cia. de Teatro, integrou a montagem “A boneca Dorothy”. Em 2010, ingressou no curso de Teatro da UFPel. Em março, com direção de Cid Branco, interpretou o monólogo “Alucinações”.
ATOR Cid Branco completou quarenta anos de teatro. Ele diz que o início foi aos dez anos em 1979. À época, Cid participou de montagem de evangelização espírita. Durante período, esteve na então FEBEM. Em 1982, conheceu o Grupo de Arte e Expressão Espírita (GAEE), e integrou elencos de peças como “O caso da laranja charmosa”, “Ópera do jornaleiro”, “Cantiga para acordar” e “Antrópole”. A partir de 1992, como artista mambembe, passou a realizar performances pelo país. E houve períodos em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná. Desde 1996, monta monólogos através da Cia. V.I.D.A. Entre os personagens, destaque para o clown “Sid Tropesso”. O retorno ao sul foi para cuidar da mãe idosa. E, entre 2002 e 2015, esteve residindo em Rio Grande, ministrando a oficina de palhaçaria. (Por Carlos Cogoy)