“O Farroupilha superou seu limite”
O Farroupilha foi eliminado na primeira fase da Terceirona. Saiu da competição no domingo ao ser derrotado por 2 a 1 pelo Guarany, em Bagé. Em 10 jogos, o time tricolor ganhou quatro partidas, empatou uma e foi derrotado em cinco vezes. O aproveitamento é de 43,3%. Mesmo assim, o presidente Tiago Guidotti avalia a campanha como positiva, considerando as dificuldades enfrentadas nestes primeiros seis meses de gestão.
Guidotti: houve superação
“Minha avaliação é que fizemos uma campanha de superação, até pelo que encontramos no clube. Tinha zero do zero. Entendo que o Farroupilha superou seu limite, com um grupo de jogadores honrando a camisa tricolor, como ocorreu no domingo, quando buscamos o empate com nove jogadores em campo”, disse o dirigente, que protestou contra a arbitragem de Marcelo Lemos, que expulsou Madalena e Passarinho no segundo tempo.
“Esse é o mesmo juiz que apitou o nosso jogo aqui com o Guarany, quando expulsou o Gleisson e colocou na súmula que o Gleisson tinha dado uma cabeçada num adversário, o que não é verdade. Fiz um vídeo para mandar para a federação. Contra o Rio Grande, o Fuca foi expulso e o juiz disse que ele deu uma cotovelada. Não sei o porquê que isso acontece com o Farroupilha ou então as arbitragens estão muito fracas”, comentou.
FUTURO – Guidotti diz que o Farroupilha vai começar um trabalho a partir de agora visando a temporada de 2017. “Vamos fazer um planejamento para colocar em prática em dezembro, com o Farroupilha disputando ou não a Segunda Divisão (Terceirona) do ano que vem”, afirmou. “Os jogadores que quiserem poderão ficar treinando, mas o clube não pode se responsabilizar em pagar ninguém”, completou.
Quanto à participação nas competições do segundo semestre, Tiago Guidotti diz que depende de ajuda da Federação Gaúcha de Futebol (FGF). “Vamos conversar com o nosso presidente da federação (Francisco Novelletto) para ver que ajuda ele poderá dar aos clubes que estão com dificuldades. Não adiantar só ajudar com o pagamento da arbitragem, porque cada viagem custa um horror.”
