O legado da Rio-2016
Por: Vernihu Oswaldo
Editor do Canal ALLímpico
Desde a Olimpíada de 1992, em Barcelona, os Jogos passaram a ter uma nova carga. Os espanhóis conseguiram fazer não apenas uma das olimpíadas mais bonitas e perfeitas de todos os tempos, mas também deixar para a cidade um legado que perdura até hoje. Desde então todas as cidades buscam esse feito.
Nas outras edições sempre há algum tipo de legado, mas nada que se aproxime de Barcelona. Londres reconstruiu parte da cidade, Pequim fez uma grande campanha de despoluição, Atenas tentou se modernizar. O Rio de Janeiro bem que tentou despoluir a Baía de Guanabara, fez algumas obras para beneficiar a população também. Nada que mereça muito destaque. Mas em Tóquio 2020(2021) estamos colhendo os frutos desse legado.
Se não tivemos ganhos sociais, os ganhos esportivos estão cada vez mais claros. Nos aproximamos a passos largos de um recorde triplo, o famoso “barba, cabelo e bigode”. Maior número de medalhas, maior número de ouros e melhor posição no quadro de medalhas. Neste momento temos 15 medalhas, sendo quatro ouros. O recorde é de sete ouros e 18 medalhas. Mas temos confirmadas mais três (duas do boxe e uma do futebol) que podem se tornar douradas. Além de modalidades que ainda não terminaram como o vôlei masculino e feminino, a canoagem e outros em que temos menos chances, como o hipismo e provas de atletismo.
Tudo indica que faremos barba cabelo e bigode, mas, independente dos números, o importante é que essa Olimpíada marcou o melhor resultado brasileiro em muitos esportes, tais quais o ciclismo, o tiro com arco, o tênis de mesa e o badminton. O Brasil está evoluindo! A passos curtos de tartaruga, mas vamos chegar lá!