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quinta, 02 de maio de 2024

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OPERAÇÃO KILOWATT: Härter quer exclarecimentos sobre as fraudes nas obras das escolas estaduais

20 março
16:24 2014

Por conta do impacto que a denúncia de fraudes nas reformas de escolas da rede estadual provocou junto à sociedade, escândalo que ficou conhecido como Operação Kilowatt, o deputado Nelson Härter (PMDB) aponta a necessidade de uma nova data para ouvir os depoimentos dos convocados que não compareceram à Comissão de Serviços Públicos da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (20) “São denúncias sérias, são expressivos os valores desviados e por isso é preciso uma averiguação profunda. É um crime que precisa de punição dos responsáveis”, destacou.

''É um crime que precisa de punição dos responsáveis'' disse o deputado

”É um crime que precisa de punição dos responsáveis” disse o deputado

No requerimento encaminhado na parte da tarde, o deputado incluiu a convocação do novo secretário estadual de Obras, Eduardo Medeiros, e do chefe da Polícia Civil, delegado Guilherme Wondracek. Por limitações legais da Assembleia, o deputado Luis Carlos Busatto, ex-titular da Secretaria de Obras, e o ex-secretário adjunto, Germano Valentina, demitido logo após as denúncias, serão convidados a prestar depoimentos.

Härter destaca que no mínimo um representante da Polícia Civil deveria ter comparecido, para inteirar a Comissão de Serviços Públicos sobre o andamento do inquérito. “No mínimo esperávamos a presença do delegado que preside as investigações”, ponderou o deputado. Ao lado dos demais parlamentares da oposição, o peemedebista defendia a transferência dos depoimentos para a próxima semana, dando tempo para que todos fossem reconvocados. “Não se trata de uma disputa política. Na verdade, a comunidade escolar exige uma resposta”, acrescentou.

Apenas o secretário estadual de Educação, professor José Clóvis Azevedo, esteve presente na Comissão. Um documento encaminhado pelo chefe da Casa Civil Carlos Pestana, justificou a ausência de representantes da Secretaria de Obras em razão da troca de comando na pasta e da demissão dos principais acusados pela Polícia Civil de envolvimento nas fraudes.

Na visão do deputado, será preciso reconvocar o secretário de Educação para confrontar algumas informações sobre a qualidade do material que era utilizado nas reformas das escolas. A Operação Kilowatt apontou para fraudes que podem chegar a R$ 12 milhões de desvios em obras superfaturadas em escolas da rede estadual. Oito pessoas chegaram a ser presas, entre empresários e funcionários das secretarias de Obras e de Educação.

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