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PACTO PELA PAZ : Mantida a mão de obra prisional na Saúde

PACTO PELA PAZ  : Mantida a mão de obra prisional na Saúde
31 agosto
08:47 2020

Se, para alguns, a pandemia causada pelo coronavírus significou um obstáculo à manutenção das atividades, até como forma evitar o contágio das pessoas, para outros ela é sinônimo de trabalho redobrado. Um dos projetos do Pacto Pelotas pela Paz, que completou três anos, o Mão de Obra Prisional (MOP) mantém o ritmo do trabalho junto ao serviço de limpeza urbana e já alcançou o total de 22 obras realizadas em unidades de saúde do município desde 2016.

Para a prefeita Paula Mascarenhas, o Mão de Obra Prisional se tornou um símbolo de segunda chance, em que o cidadão pode mostrar compromisso com a sua própria reintegração social e também com a comunidade onde vive.

“Cada vez mais me encanto com essas parcerias qualificadas e um trabalho tão dedicado! O MOP só nos traz orgulho e satisfação, pois é graças a eles que podemos entregar, à população, unidades de saúde reformadas”, elogia a gestora municipal.

UMA DAS FRENTES de trabalho foi a reestruturação do prédio da UPA Bento, hoje o Centro Covid. As equipes do MOP/SUS, frente do projeto dedicada a intervenções em unidades de saúde, também atuaram na reforma de uma ala da Santa Casa, entre outras iniciativas.

“Atualmente, o MOP/SUS trabalha na reforma de duas UBS, na Vila Princesa e Cohab Pestano, e do Setor de Veículos e de Manutenção da Secretaria de Saúde. Não há paralisação de atividade, o que demonstra a importância do projeto para a cidade”, afirma o coordenador Leandro Thurow, lembrando que o MOP/Ssui, ligado ao serviço de limpeza de ruas e valetas da cidade, também foi mantido, mesmo com a pandemia.

PROJETO TOTALIZA 22 OBRAS

Desde o início do governo da prefeita Paula, o projeto já realizou 22 obras, destacando-se o restauro do prédio do Pronto Socorro de Pelotas, reconhecida como a melhor experiência em Arquitetura Hospitalar no País pelo prêmio InovaSUS 2019. A remodelação no PS começou em 2017 e levou quase dois anos para ficar pronta. O motivo: o atendimento dos pacientes não foi interrompido.

“O desafio era grande porque a velocidade do trabalho determinava-se pela demanda de usuários. O arquiteto Patrick Afonso, com os apenados e os profissionais do SUS, reorganizaram e modernizaram os espaços, a ponto de recebermos esse reconhecimento nacional”, destaca Thurow.

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