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segunda, 21 de outubro de 2024

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Paula visita obra da ETA São Gonçalo

Paula visita obra da ETA São Gonçalo
10 fevereiro
08:41 2022

A prefeita Paula Mascarenhas visitou, na manhã desta quarta-feira (9), uma das maiores e mais importantes obras de infraestrutura em andamento no Município: a construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) São Gonçalo. Com cerca de 80% do seu projeto executado pelo Sanep, a unidade será responsável por ampliar em até 50% a distribuição de água na cidade, proporcionando mais estabilidade e segurança ao sistema de abastecimento. A expectativa da autarquia é iniciar a sua operacionalização até o final de 2022, injetando mais 500 litros por segundo nas redes de Pelotas.

OPERACIONALIZAÇÃO da nova estação de tratamento aumentará em 50% a distribuição de água em Pelotas

Enquanto caminhava pelas salas onde, em breve, estarão os servidores e os maquinários responsáveis pelo processo de transformação da água bruta em potável, Paula mencionou sua alegria ao visualizar o avanço da construção e classificou a sua inauguração, prevista para os próximos meses, como um presente para a cidade.

“Estou muito feliz por ver a obra consolidada, é como enxergar um sonho se tornando realidade. O Sanep está mobilizado para finalizar os últimos detalhes para que logo possamos estar distribuindo água com mais abundância e qualidade em Pelotas”, salientou a prefeita, acompanhada pelo vice Idemar Barz e equipe técnica supervisora do projeto.

DIVERSAS FRENTES DE TRABALHO

O grupo também esteve na Estação de Bombeamento de Água Tratada (Ebat), de onde é captada a água bruta do Canal São Gonçalo. A diretora-presidente do Sanep, Michele Alsina, lembrou que a obra da ETA não se limita apenas aos locais visitados pela comitiva, nesta quarta, uma vez que dezenas de operações e sistemas são implementados paralelamente. “É um projeto grandioso e complexo, que vai muito além da sede. Sem dúvidas, o que mais impactará o abastecimento de Pelotas nas últimas décadas. Todos os nossos esforços estão concentrados para entregá-lo à população”, apontou.

Neste caso, Michele refere-se às intervenções acessórias realizadas pelo Sanep para viabilizar a operação da ETA e, na prática, fazer com que a água chegue aos pelotenses. Três travessias da adutora a partir do método não destrutivo, que apresenta maior agilidade e segurança mecânica, aquisição de equipamentos como sensores, medidores de vazão e de turbidez, e conjunto de motobombas para a Ebat são exemplos destes serviços complementares e essenciais para a conclusão da obra.

Cerca de 50 milhões já foram aplicados na implantação da ETA São Gonçalo, localizada no Capão do Leão e  construída com investimento do PAC Saneamento e da Prefeitura, através do Sanep.

ESTÁGIO ATUAL
Cerca de R$ 11 milhões estão sendo investidos – a partir de recursos do Orçamento Geral da União e de contrapartida municipal – na etapa final do projeto, que inclui a compra de equipamentos. A parte civil do projeto é considerada praticamente concluída, restando alguns ajustes na planta de operação. Atualmente, o trabalho está voltado à instalação da linha de tubulação da água bruta e dos guarda-corpos, e à instrumentação da ETA, afetada devido à pandemia.

“Muitos dos aparelhos, painéis, válvulas e bombas da estação já chegaram, no entanto, outros tiveram seu prazo de entrega adiado em função da crise sanitária, gerando um atraso para a fase de instalações elétricas e de automação”, explicou a diretora-presidente do Sanep.

ETAPAS VENCIDAS
No início deste ano, a autarquia concluiu a terceira e última travessia subterrânea da rede adutora, que conduzirá a água tratada por oito quilômetros até o Centro da cidade. As operações receberam um investimento superior a R$ 1,9 milhão, com recursos próprios do Sanep, e foram executadas nos Arroios Santa Bárbara e Moreira, e na linha férrea de Pelotas. A mais recente exigiu procedimentos diferentes considerando sua localização na malha ferroviária: além de ser instalada em maior profundidade, a adutora foi implantada com um reforço na tubulação, a fim de resistir às cargas transportadas pelo trem e evitar que a trepidação possa rompê-la.

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