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terça, 24 de dezembro de 2024

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Pelotas começa vacinação de bebês contra a Covid-19

Pelotas começa vacinação de bebês contra a Covid-19
17 novembro
11:21 2022

Aplicações se iniciam nesta segunda-feira (21), no Centro de Especialidades e no ambulatório da UCPel, mediante agendamento. Primeiro grupo a ser imunizado é o de crianças de seis meses a 2 anos com as comorbidades previstas

Prefeitura de Pelotas começa na próxima segunda-feira (21) a vacinação contra a Covid-19 de crianças com idades entre seis meses e dois anos, com comorbidades. A aplicação desse novo grupo será possível em função da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de um imunizante do laboratório Pfizer-BioNTech, para uso em crianças menores de 5 anos. As doses enviadas pelo governo do Estado chegaram ao Município nesta quarta-feira (16).

Conforme a organização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a vacinação será feita por agendamento para datas definidas, de segunda a sexta-feira, exclusivamente em dois locais: no Centro de Especialidades, das 8h às 18h, e no ambulatório da Universidade Católica de Pelotas, das 8h às 20h. O agendamento estará disponível a partir desta sexta-feira (18), neste link (https://pelotas.com.br/agenda-vacinacao).

Confira a organização de datas para vacinação

Segunda-feira (21/11) – aplicação em crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias

Terça-feira (22/11) – aplicação em crianças de 1 ano a 1 ano, 11 meses e 29 dias

Quarta- feira (23/11) – aplicação em crianças de 2 anos a 2 anos, 11 meses e 29 dias

Quinta-feira (24/11) – aplicação em crianças de seis meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias

Sexta-feira (25/11) – aplicação em crianças de seis meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias

A estimativa é de que 11,4 mil crianças da faixa etária atendida, em Pelotas, possam receber a vacina ao longo da campanha. Neste momento, será feita a aplicação em número limitado de bebês, em função do quantitativo recebido pelo Município.

Intervalo de aplicação

As aplicações em Pelotas seguem as determinações da Nota Técnica nº 114/2022 do Ministério da Saúde (MS) para a vacina Pfizer Baby, como é chamada. O documento informa que a imunização será feita com três doses, com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose, e oito semanas entre a segunda e a terceira dose.

“O frasco da vacina Pfizer Baby, depois de aberto, tem duração de 12h. Então organizamos essa estratégia de aplicação em dois pontos, apenas, e por agendamento, para facilitar o acesso e a logística dos pais e responsáveis, otimizar os frascos abertos e o uso do imunizante, e, também o quantitativo de vacinas recebidas, e, assim, evitar desperdícios”, afirma Aline Machado, diretora da Vigilância em Saúde da SMS.

Durante esta semana, o Município irá capacitar as equipes dos locais de vacinação para o manejo com o imunizante, para o atendimento das crianças e suas famílias, e sobre as boas práticas no processo de imunização.

Orientações gerais

A SMS orienta ainda que as crianças que apresentarem sinais gripais não devem ser vacinadas naquele momento. Pais e responsáveis precisam aguardar 30 dias do início dos sintomas para levá-las para imunização. Aqueles que tiverem testado positivo para Covid-19 também devem aguardar 30 dias dos primeiros sintomas para receber a vacina.

A vacina contra a Covid-19 pode ser aplicada concomitantemente com as demais previstas no Calendário Nacional, sem a necessidade de intervalo entre as proteções.

Confira os documentos necessários

– Documento de identidade da criança e do responsável legal com foto. Caso a criança não tenha documento com foto deverá ser apresentada cópia da Certidão de Nascimento;

– Comprovante de residência do responsável;

– Carteira de Vacinação da criança;

– Atestado simples (não precisa ser padrão) que comprove a comorbidade da criança de seis meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias; e

– Cartão SUS ou CPF.

Endereços dos locais de vacinação

– Centro de Especialidades: rua Voluntários da Pátria, 1.420, Centro

– Ambulatório da UCPel: avenida Fernando Osório, 1.586, Três Vendas

Lista de comorbidades

Nesse momento, pela disponibilidade de doses, o Município iniciará a aplicação pelas crianças com as comorbidades previstas pelo MS. Confira abaixo quais são:

*Grupo de comorbidades

Diabetes mellitus – Qualquer indivíduo com diabetes.

Pneumopatias crônicas graves – Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática ou uso de doses altas de corticóide inalatório e de um segundo medicamento de controle no ano anterior).

Hipertensão Arterial Resistente (HAR) – Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos.

Hipertensão arterial estágio 3 – PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA).

Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo – PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo.

*Doenças cardiovasculares

Insuficiência cardíaca (IC) – IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association.

Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar – Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária.

Cardiopatia hipertensiva – Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo).

Síndromes coronarianas – Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras).

Valvopatias – Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras).

Miocardiopatias e Pericardiopatias – Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.

Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas – Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.

Arritmias cardíacas – Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras).

Cardiopatias congênita – Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.

Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados – Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).

Doenças neurológicas crônicas – Doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular); doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.

Doença renal crônica – Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.

Imunocomprometidos – Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.

Hemoglobinopatias graves – Doença falciforme e talassemia maior.

Obesidade mórbida – Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40.

Síndrome de Down – Trissomia do cromossomo 21.

Cirrose hepática – Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C.

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