Pelotas espera por Celso Rodrigues até quinta
O Pelotas espera por Celso Rodrigues até quinta-feira. É o prazo solicitado pelo treinador para tentar resolver sua situação com a Chapecoense. Só que os dirigentes do clube catarinense estão ainda tentando assimilar o impacto da tragédia, que casou a morte de 19 jogadores, 17 funcionários e membros da comissão técnica; e seis dirigentes. O próprio Celso, que ontem atendeu o telefonema da reportagem do DIÁRIO DA MANHÃ, está tentando ajudar os funcionários da Chape. “Meu amigo isto aqui está um caos”, afirmou.
O treinador não falou sobre sua negociação com o Pelotas – até porque tem orientação de Jorge Baidek para que não se manifeste sobre o assunto. “A única coisa que posso dizer é que existe uma sondagem. Apenas isso. É claro que tem interesse das duas partes”, afirmou.
Há 10 anos, Celso Rodrigues é funcionário da Chapecoense e mora em Chapecó. “Perdi amigos da diretoria, que era como meus irmãos. Os meninos todos meus amigos, muitos deles foram meus atletas. A cidade está totalmente abalada, tentando se reencontrar”, afirmou. “Estou aqui no clube tentando ajudar no que é possível. É muito triste”, completou.
Celso não quis projetar prazo para resolver sua situação. “É preciso deixar a poeira baixar, as coisas se acomodarem. A dor vai passar, mas vai ficar a saudade”, disse, sem conter a emoção.