Diário da Manhã

Jefferson Luis negocia permanência no Pelotas para disputa da Série D do Brasileiro
Foto: Alisson Assumpção/DM

O Pelotas não definiu ainda a contratação do técnico. Enquanto espera por Itamar Schulle ou Julinho Camargo, a diretoria de futebol tenta resolver a situação contratual de alguns jogadores. Jefferson Luis e Tiago Gaúcho podem dar nesta quarta-feira a resposta da proposta feita pelo clube para a permanência deles na Boca do Lobo. Por enquanto, os zagueiros Edson Borges e Pedrão; os goleiros Roger Kath e Diego; e o volante Felipe Guedes são os jogadores certos para o segundo semestre.

Jefferson Luis chegou ao Pelotas na metade do ano passado e participou da conquista dos títulos do clube no segundo semestre. Foi mais um jogador que teve participação prejudicada no Gauchão por causa das lesões. A situação do meia é semelhante a do volante Tiago Gaúcho: existe interesse do clube na renovação de contrato, mas há a necessidade de negociar o pagamento de valores (salários) atrasados.

Quem é certo que não fica no Pelotas é Bruno Salvador, embora ele tenha contrato com o clube até outubro. O zagueiro pode até encerrar a carreira de jogador profissional em função das lesões que atrapalharam seu rendimento nos últimos anos.

Quanto à contratação do treinador, o quadro segue inalterado. Itamar é quem está mais perto do acerto, mas a negociação fica temporariamente suspensa porque o técnico tem dois jogos importantes (dias 1º e 7 de maio) pelo Novo Hamburgo, contra o J. Malucelli, pela segunda fase da Copa do Brasil. Já com Julinho Camargo, a distância é grande entre a pedida do treinador e a oferta do clube. A direção do Pelotas descarta neste momento a hipótese de retomar as negociações com Paulo Porto.

Pôr ideias em prática : Sérgio Ferreira leva experiências anteriores para o futebol do Pelotas

Ferreira: Nova função
Foto: Assessoria de imprensa do ECP

Depois de ter sido comentarista e auxiliar técnico, Sérgio Ferreira completa as primeiras semanas na função de diretor executivo do departamento de futebol do Pelotas. Um trabalho que ainda engatinha, mas que tem um objetivo traçado. “Estamos começando um trabalho praticamente do zero, mas queremos chegar ao final do ano com o clube organizado. Esse é um dos nossos objetivos”, afirma.

Ferreira chegou à direção de futebol do Pelotas no começo do mês, principalmente por conta de sua afinidade em termos de pensar o futebol com o vice-presidente Flávio Gastaud. Por enquanto, a tarefa é negociar a renovação de contrato com alguns jogadores e tratar da contratação do técnico – assunto prioritário na Boca do Lobo. “Um dos problemas que enfrentamos é o calendário, que é muito ruim para os times pequenos e médios. Sem jogar não tem receita e vem aí uma Copa do Mundo, quando para tudo”, avalia.

Como auxiliar técnico de Bebeto Rosa, Sérgio Ferreira passou pelo Riograndense, Inter/SM, Guarany de Bagé e Passo Fundo. Uma oportunidade que o fez conhecer bem as dificuldades financeiras dos clubes do interior gaúcho. Da função de comentarista, Ferreira diz que leva para o Pelotas o aprendizado na análise do futebol, mas tem agora a condição de colocar em prática alguns conceitos que defendia ao microfone. Ele cita, por exemplo, o melhor aproveitamento dos jovens das categorias de base no grupo principal.