Diário da Manhã

Excetuando a goleada por 9×0 sobre o São Caetano na última Série D, ponto completamente fora da curva, o Pelotas teve uma temporada de muitas dificuldades no ataque. Se não somar o placar elástico contra o desmembrado adversário, foi uma média inferior a um gol marcado por partida: 25 jogos e 24 gols feitos.

O início da temporada 2020 não foi com Ricardo Colbachini, que assumiu para as rodadas finais do Gauchão, praticamente sem tempo para salvação, pois o Pelotas terminou no que seria a zona de rebaixamento. Na Série D, sob seu comando, o time teve problemas para construir chances e convertê-las. Com mudanças na formatação ofensiva, um dos encarregados de colocar a bola na rede é o atacante Marcos Paulo.

No Pelotas, bola precisa chegar boa na frente para MP resolver
Foto: Tales Leal / ECP

“Estamos fazendo o máximo possível para ajudar. Faltam algumas peças ainda na frente. Mas já começamos o entrosamento. Sabemos que o Pelotas não tem feito boas campanhas, mas este ano temos tudo para fazer um bom campeonato. Temos a obrigação de fazer melhor e lutar mais em cima.”

“Tenho uma grande oportunidade. Estive no Caxias no Gauchão 2012 e estou voltando. Vários jogadores queriam estar onde estou, então é um baita desafio” – afirmou o atacante com grande passagem pelo futebol paulista.

Marcos Paulo se considera um centroavante mais móvel e gosta de ajudar na marcação, incomodando os zagueiros adversários. Também aprova o chamado

jogo apoiado, exercendo a função de pivô. “A disputa pela titularidade com o Marcão vai ser muito boa. O Pelotas tem a ganhar. No jogo-treino até atuamos juntos e particularmente gostei. Posso jogar com a 9 ou até atuando mais solto com o Marcão”, avaliou