Diário da Manhã

O grupo do Pelotas para a Divisão de Aceso gera desconfiança – até em consequência de quase todos os jogadores serem desconhecidos no futebol gaúcho. Mas é tudo que o clube poderia fazer diante do orçamento apertado. Essa questão ficou clara na manifestação em entrevista coletiva do técnico Agenor Piccinin na apresentação da comissão técnica nesta sexta-feira.

O treinador diz que está cumprindo o que prometeu: trazer 19 ou 20 jogadores para compor o elenco do Pelotas, aproveitando seu conhecimento do mercado de atletas. “As dificuldades foram muito grandes, mas felizmente em função de nossas amizades e em função do histórico que a gente tem no futebol, a gente conseguiu montar um grupo e cumprir o compromisso que assumimos”, afirmou.

Agenor lembrou que o trabalho foi feito dentro de um cronograma financeiro, considerando o orçamento apertado do clube. Além da questão financeira, a procura de jogadores seguiu o critério de valorizar o perfil do atleta: a característica de força para encarar a segunda divisão e possuir técnica para jogar quando for possível. “Primeiro, a qualidade. É preciso ter qualidade, porque o Pelotas não é um clube iniciante, é um clube centenário. Tem que se trabalhar em cima de dar satisfação ao torcedor fanático, como é o torcedor do Pelotas”, disse o treinador.

Agenor Piccinin revelou que há dificuldade maior tem sido para contratar jogadores de meio-campo. Antes, a preocupação era com o ataque. “A gente tem dificuldade de atacante, mas felizmente conseguimos fechar com dois excelentes atacantes, com todas as qualidades para dar certo. Agora, a gente está brigando para fechar o meio-campo, os dois meias que a gente precisa”, completou.

Comissão técnica do Pelotas, que terá o desafio de levar o clube de volta à primeira divisão