Pelotas prepara planejamento setorial
Com a presença em Pelotas de César Dias e Edu Pesce, o presidente do Lobão, Lúcio Barreto, irá apresentar nesta segunda-feira o planejamento dos diversos setores do clube. É o indicativo das ações no setor financeiro, no futebol e no marketing. “Vamos fazer a primeira grande reunião, com a presença de toda a diretoria”, salienta o dirigente. Haverá lançamento de uma nova campanha de sócios.
Barreto se diz satisfeito com os primeiros dias de gestão da diretoria, que foi modificada após o Campeonato Gaúcho. Ele destaca o trabalho feito por Flávio Gastaud (primeiro vice-presidente) e Marcelo Neves (diretor financeiro) no pagamento das dívidas remanescentes do Gauchão, especialmente com os jogadores. “Eles estão no dia a dia lá no Pelotas, trabalhando afinado, acertando tudo com os jogadores”, frisa o presidente.
O dinheiro para quitar as dívidas com atletas do Gauchão foi levantado com a rifa de um automóvel Celta, zero quilômetro – prêmio pela conquista do título da Recopa. Os 80 números (vendidos a R$ 1.000,00) já foram praticamente todos comercializados. O sorteio será realizado na segunda-feira. “Quero agradecer a todos que nos ajudaram. Essa promoção nos deu um fôlego no começo da gestão”, salienta Lúcio Barreto.
O futebol deve definir até o dia 20 a contratação do treinador. Agenor Piccinin e Luiz Carlos Barbieri têm a preferência de dirigentes.
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Perfil
O Pelotas definiu o perfil do técnico para o Campeonato Brasileiro da Série D. Exigência básica: que seja conhecedor do mercado de jogadores a partir do interior paulista em direção ao sul do país. Alguém que possa contribuir na formação do elenco, sem ficar na mesmice dos atletas que rodam pelo interior gaúcho. Mas que saiba também se enquadrar na realidade financeira do clube. Contratar com pouco dinheiro é muito mais difícil.
Há dois treinadores que renovaram as opções de contratações pelos times do interior: Itamar Schulle no São Luiz, em 2008; e depois na Série C do Brasileiro do mesmo ano no Brasil; e Agenor Piccinin recentemente no São Paulo de Rio Grande. Flávio Gastaud não esconde a admiração pelo trabalho de Agenor.
Embora o São Paulo tenha se livrado do rebaixamento com a saída de Agenor e a chegada de Toquinho, mas foi o primeiro que montou o grupo com orçamento reduzido. A folha salarial do time rio-grandino no Gauchão era em torno de R$ 180 mil por mês. Foi quem descobriu sei lá onde o meia Murilo, o atacante Chumbinho, o lateral Nêgo e o volante Balduíno.