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segunda, 25 de novembro de 2024

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Petrobras eleva preço da gasolina e reduz o do diesel

Petrobras eleva preço da gasolina e reduz o do diesel
03 dezembro
15:55 2017

A Petrobras aumentou em 1,9% os preços da gasolina. Segundo a companhia, o reajuste é explicado, principalmente, pela variação da cotação do produto no mercado internacional. A estatal decidiu também reduzir em 5,7% o preço médio do diesel.

O percentual é resultado da reavaliação da empresa sobre o cálculo da paridade internacional praticada no produto para “adequar os preços às mudanças de fluxo logístico e entrada de produtos importados no país”.

A decisão, anunciada na noite desta da última sexta-feira (1º), foi tomada em uma reunião do Grupo Executivo de Mercado e Preço, realizada ontem (30). Os reajustes entram em vigor neste sábado (2).

A Petrobras explicou que, para manter o compromisso de operar sempre com margem positiva acima da paridade internacional, não será alterada a política de preços em vigor, que também reflete os movimentos de preços observados nos mercados internacionais de derivados.

A empresa acrescentou que, com o aumento das importações no país, tem reduzido sua participação de mercado, que atinge hoje cerca de 72% no diesel e 88% na gasolina. “A expectativa é que a nova precificação do diesel não tenha impacto na receita da companhia em virtude da perspectiva de ganhos de mercado”, concluiu a Petrobras.

Gás02Gás sobe 5,3%

A Petrobras reajustou em 5,3%, na média, preços de comercialização às distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado aos usos industrial e comercial. O aumento entrou em vigor neste sábado (2).

De acordo com a Petrobras, a alteração é necessária por causa do aumento das cotações internacionais do produto, que acompanharam a alta do petróleo do tipo Brent, comercializado na Bolsa de Londres e que tem referência óleo extraído no Mar do Norte e no Oriente Médio. Esse é o valor de referência do petróleo no mercado europeu.

O reajuste, no entanto, não se aplica aos preços de GLP destinado ao uso residencial, comercializado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos conhecido por P13 ou por gás de cozinha.

As mudanças nos preços do GLP voltado aos segmentos industrial e comercial nas refinarias estão sendo informadas também por meio da na página da companhia na internet.

Sindigás

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) calculou, que acompanhando as informações passadas pela Petrobras às distribuidoras, o aumento de preço será entre 5,1% a 5,5%, dependendo do polo de suprimento das refinarias.

Para o Sindigás, o sobrepreço do GLP destinado a embalagens acima de 13 quilos, e a granel, adquiridas prioritariamente pelo segmento empresarial, “tem impactado de forma crucial os negócios que operam com uso intensivo de GLP”.

O sindicato acrescentou, que considerando o reajuste de amanhã, “o preço praticado pela Petrobras é 41,8% mais alto do que o praticado no mercado internacional”. Segundo o Sindigás, o percentual causa impactos nos consumidores. “Esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos”, diz a entidade.

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