Diário da Manhã

Os petroleiros do Rio Grande do Sul aprovaram em assembleias o indicativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) para a greve de 24horas, a partir da zero hora desta sexta-feira, 10 de junho. A paralisação será pela retomada das mobilizações da categoria contra a entrega do pré-sal e a privatização da Petrobras. Além disso, os petroleiros não concordam com a indicação de Pedro Parente para a presidência da empresa, visto que não atende as diretrizes de governança.

A venda de ativos será intensificada por Pedro Parente, que chegou avisando que entregará às multinacionais os bilhões de barris de petróleo do pré-sal no qual a Petrobras tem direito, conforme garante a legislação. No último dia 07, Parente colocou a venda os Terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL) e as Térmicas.

Para o presidente do Sindicato dos Petroleiros do RS, Fernando Maia da Costa, a posição da categoria petroleira contra a indicação de Pedro Parente  vai além de uma discussão política, será pela defesa da Petrobras: “Somos contra a indicação deste senhor, considerando as diretrizes em relação a integridade pessoal, sendo ele um dos réus em ação judicial, que cobra responsabilidade pelos danos causados ao patrimônio da Petrobras e a União, enquanto foi Ministro de FHC, pela troca de ativos entre a Petrobras e Repsol. Não há prejuízo, na indicação do seu nome? Entendemos que sim, ele está inabilitado para assumir tal função”, disse o presidente dos petroleiros.

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O quê: Paralisação de 24h dos petroleiros do RS
Quando: Sexta-feira, 10 de junho
Onde: Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) e Terminais de Canoas, Rio Grande e Osório.