PIANO CLASS: Oficina “Música e Narrativa” e recital “Coisas pelo Ar”
Hoje e amanhã, Piano Class – rua General Osório nº 1.005 -, terá programação com o pianista Bruno Angelo. Ele ministra aulas no espaço e é doutorando na UFRGS. Nesta sexta das 18h às 20h30min, primeiro módulo da oficina “Música e Narrativa” – versão bolso -, com duração de cinco horas. Sequência amanhã das 14h às 16h30min. Além da oficina, Bruno Angelo também apresentará recital. Será amanhã às 19h no Espaço Piano Class. Recital gratuito aos participantes da oficina. Ao público, ingresso a R$10,00. Informações: 3227.0545. Na internet: pianoclass.com
APRESENTAÇÃO “Coisas pelo Ar” conforme divulgação é um “… recital de piano onde elas, as coisas, vão com calma. A diversidade de suas peças permite que o espectador faça inúmeras relações entre elas, tornando-se parte do recital, e sendo nele incluído pelo próprio pianista e compositor. Assim, som e pensamento podem vagar por entre o repertório, criando um ambiente descontraído e muito propício para novas ideias, novas coisas musicais”. No repertório: Teia nº1 (Bruno Angelo), dez minutos; Estudo Paulistano (Celso Loureiro Chaves) – dez minutos; Sonata K 380 (D. Scarlatti) cinco minutos; Coisas Pelo Ar (Bruno Angelo) cinco minutos, Pó, Foguetes, Folhas de Árvore, Nuvem, Pandorga;
Ciranda Senhora Dona Sancha (Villa-Lobos) três minutos; BIS – adiantado; Introverso (Bruno Angelo) sete minutos.
APRENDIZADO – O pianista acrescenta: “Há um elemento especial e inevitável no jogo de ouvir e compreender a música clássica: você. Sem a sua participação ativa no desenrolar da música, de suas transformações, avanços, tragédias e peripécias, a experiência que dela se tira pode ser, no melhor dos casos, informativa. Por outro lado, quando você se coloca em movimento com a música, deixando-se levar por ela e ao mesmo tempo levando-a consigo, dessa experiência podemos tirar ideias surpreendentemente instigantes não somente sobre a música, mas também sobre nós mesmos e nossa relação com o mundo”. Para conhecer mais sobre o artista: epopeiafantastica.wordpress.com
Narratividade e a interpretação
No primeiro módulo da oficina, etapa inicial abordará: é possível uma narrativa sobre música?; discussão preliminar com os participantes; panorama sobre a narratividade na musicologia. Na segunda parte: exemplos recentes de análises narrativas; pontos instigantes sobre a narratividade na musicologia.
SEGUNDO módulo, enfocando “Interpretação em debate”, primeira parte abrangerá: Hermenêutica da narratividade em música; o significado emergente (N. Cook); a criação do campo de experiência musical. Na sequência do módulo, discussão coletiva sobre “potencialidades analíticas para uma peça surpresa”.
TRÊS facetas são os principais eixos da oficina. “Panorama da narratividade em música”, com aspectos introdutórios e vertentes teóricas; “Apreciação de interpretações narrativas” oferece fundamentação acerca do debate sobre narratividade; “Criação interpretativa”, explora a faceta performática.
OFICINA DE CANTO POPULAR
Será amanhã das 9h ao meio-dia e à tarde das 14h às 16h com Regina Machado. O evento integra as comemorações alusivas aos 95 anos do Conservatório de Música da UFPel, e faz parte da Série “Artistas Convidados”. A programação será na Bibliotheca Pública Pelotense (BPP). Pela manhã, a ministrante abordará o comportamento vocal na canção popular brasileira do século 20. À tarde, exercícios com os participantes, bem como “master class” com dez participantes previamente selecionados. A coordenação é do professor Guilherme Tavares (UFPel). Informações no Conservatório – rua Félix da Cunha 651. Atendimento das 8h ao meio-dia, e das 13h30min às 18h. Informações (53) 3222.2562.
O CAVALO DE TURIM
Será o filme hoje às 20h no Centro de Integração do Mercosul – rua Andrade Neves 1.529. Trata-se de mais uma etapa do ciclo “A filosofia e o cinema existencial”. Com direção do húngaro Béla Tarr, a produção é de 2011. Sinopse: “Turim, janeiro de 1889. O filósofo Friedrich Nietzsche, que diagnosticou a ‘morte de Deus’, mergulha no colapso psíquico. Caminhando pela rua, ele protege um cavalo para evitar que o animal seja espancado por seu dono. O destino de Nietzsche, nós o conhecemos. Mas, o que teria ocorrido com o animal? E com seu proprietário, que vivia no campo? Que significa a tempestade que desaba sem cessar na região onde ele mora? Seria ela ‘o mais inquietante dos hóspedes’… o niilismo?”. Entrada franca, e senhas devem ser retiradas no local durante horário comercial.