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segunda, 06 de maio de 2024

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Pitol estranha demora do Brasil

04 dezembro
08:24 2017

Goleiro reitera desejo de permanecer no clube, mas se angustia com silêncio da diretoria rubro-negra

Estranho. É desta forma que Marcelo Pitol define a espera pela diretoria do Brasil para que ocorra a renovação de contrato. O goleiro gostaria que a questão tivesse sido resolvida até o fim de semana. E assim ele sairia tranquilo de férias. Até sábado à noite, Pitol continuava ansioso por uma ligação do presidente Ricardo Fonseca. “Só não fico no Brasil se o presidente ou a comissão técnica não quiser”, afirma.

“Eu vejo que está um pouco estranho, eu gostaria que já tivesse se resolvido isso. Com certeza não é por causa de valores. Isso é a maior certeza que tenho. É lógico que uma pequena valorização tem que existir, porque eu vim (para o Brasil) ganhando menos do ganhava no Caxias. Hoje eu quero sim um pouquinho mais, mas não vai chegar nem perto da maioria dos outros jogadores”, diz Marcelo Pitol.

Página 2 foto 1Um dos destaques do Xavante no Brasileiro da Série B, Pitol bate na tecla que a questão salarial, apesar da pretendida “pequena valorização”, não irá impedir a renovação de contrato. “Não é a questão salarial que vai pesar, porque, às vezes as pessoas me perguntam isso e levam adiante dizendo que é o salário, mas não é. Dos que estavam jogando, eu era um dos que menos ganhava, e ajudei bastante. Posso dizer assim que não é por causa do salário que eu não renovo. Eu quero ficar e espero que a direção entre em contato logo e a gente acerte a situação”, afirma o goleiro.

Em todo o momento, Pitol ressalta o desejo de permanecer no Bento Freitas. “Eu quero ficar. E quando o atleta quer ficar é o que importa. Vejo que 99% do torcedor quer que eu fique. Quem comanda o clube, quem manda, se realmente quer, toma essa decisão e acerta logo para não ter mais esse assunto, e todo mundo sair de férias, seguir as férias, tranquilo”.

RETORNO – Depois de 12 anos, Marcelo Pitol retornou ao Brasil em abril de 2017. Para jogar, ele teria que ganhar a disputa com Eduardo Martini – um dos ícones dos acessos nacionais do clube. O titular entrou numa fase declínio técnico, abrindo espaço para que Pitol mostrasse seu trabalho. Seu primeiro jogo foi diante do Internacional – derrota de 1 a 0 no Bento Freitas. Foi o melhor jogador do time em campo, impedindo que houvesse uma goleada.

Depois se passou mais duas rodadas para que Marcelo Pitol ganhasse a titularidade do time. E não largou mais a posição. “O ano de 2017 foi muito bom para mim. Fui campeão do interior no Caxias e, depois, no meu retorno ao Brasil, deu tudo certo, acabei jogando e pude ajudar o Brasil dentro do campo”, completa.

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