Diário da Manhã

segunda, 29 de abril de 2024

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POLÍCIA CIVIL : Açougueiro é preso com carne imprópria à venda

23 julho
09:17 2020

A Polícia Civil prendeu um proprietário de açougue, durante ofensiva contra a venda irregular de carne em Pelotas. Meia tonelada de carne imprópria para o consumo, mal acondicionada e sem procedência, foi apreendida na ação conjunta com a Vigilância Sanitária.

A 1ª Delegacia de Polícia Distrital de Pelotas realizou, na manhã de terça, uma Operação batizada de “Consumo Seguro”, com o objetivo de averiguar locais onde havia suspeita da venda de carne imprópria para o consumo.

Meia tonelada de carne sem procedência e mal acondicionada

Meia tonelada de carne sem procedência e mal acondicionada

A ação contou com o apoio de duas equipes da Vigilância Sanitária da Prefeitura. Ao todo, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em cinco estabelecimentos, sendo apreendida mais de meia tonelada de carne imprópria para consumo humano, mal acondicionadas ou sem procedência comprovada. O proprietário de um açougue da cidade foi preso em flagrante.

A investigação começou há sessenta dias a partir de uma denúncia anônima. “Com base nessa primeira informação, os policiais do setor de investigação passaram a monitorar os locais. Foi feita também uma análise de outras ocorrências no passado em que tais locais, que já tinham sido notificados pelas mesmas práticas irregulares”, informou o delegado Gustavo Pereira. Ainda de acordo com o titular da 1ª DP, após a confirmação de algumas informações junto à Vigilância Sanitária, foram protocolados os pedidos de busca e apreensão para cinco estabelecimentos da região, na área de abrangência da delegacia.

Durante a Operação foram identificadas diversas irregularidades em quatro dos cinco estabelecimentos alvos da ação. “Os policiais acompanharam os fiscais da Vigilância, os quais atestaram inúmeros problemas no acondicionamento, na procedência e na forma de manejo das carnes de rês e de frango. Algumas delas só poderiam ser comercializadas resfriadas, mas eram congeladas irregularmente quando não eram vendidas, deixando o consumidor sem a possibilidade de atestar sua qualidade. Além disso, as condições de higiene eram bastante precárias onde os produtos estavam acondicionados”, afirmou Gustavo Pereira.

Os proprietários dos locais onde foram encontradas as irregularidades responderão pelo crime contra as relações de consumo, com pena entre dois e cinco anos e multa. “A ideia é avançar na investigação a partir de agora com o objetivo de identificar quem são os responsáveis por destinar essas carnes aos estabelecimentos, pois o local de venda é apenas a ponta de uma rede que começa lá no campo, com o crime de abigeato”, finalizou o delegado. O preso na Operação, após os procedimentos de praxe na delegacia, foi encaminhado ao sistema prisional.

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