Polícia Civil de Passo Fundo recebe Camaro apreendido durante a Operação Pólis
O delegado Diogo Ferreira, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), explicou a utilização de um GM/Camaro nas ações policiais.
A entrega do veículo apreendido de um golpista na Operação Pólis ocorreu ontem (4).
Segundo Diogo Ferreira, o Estado terá apenas o custo com o combustível do carro. A manutenção será feita com recursos apreendidos na Pólis. “Para pneu, amortecedor, parafuso, qualquer problema [no carro], o dinheiro utilizado será o do criminoso”, explicou.
Além disso, um posto de combustíveis de Passo Fundo também será parceiro da Draco na manutenção. “Todos sabem a situação do Estado. Não faríamos uma medida que traria prejuízo ou oneraria os cofres do Estado”, disse.
Para o processo de envelopamento e personalização do carro para utilização como viatura também foi feita uma parceria com empresários. Esse valor também foi obtido com uma parceria do MP.
O titular da Draco explica que o veículo não será utilizado em todas as atividades da PC. “É mais um gesto simbólico. Queremos demostrar que o crime não compensa”, comentou.
Sobre a alienação do bem, o delegado explica que só poderia ser feita após o fim do processo, o que demoraria anos. “Não teria nenhum utilidade prática de imediato. Por isso, decidimos fazer o que foi feito”, disse Diogo Ferreira.
Diário da Manhã Passo Fundo