POLÍCIA CIVIL : Mulher é presa por falsificar receitas
Numa investigação da 1ª DP, mulher foi flagrada com receitas falsas
A Polícia Civil, através do Setor de Investigação da 1ª DP, prendeu em flagrante na noite de terça-feira, uma mulher natural de Natal, no Rio Grande do Norte, que utilizava receitas médicas falsas.
Para isso, ela tinha o carimbo com dados de uma médica da sua cidade natal. Com isso, comprava medicamentos de uso controlado em Pelotas.
A abordagem foi realizada no apartamento de um familiar da suspeita, à avenida Duque de Caxias, enquanto ela realizava a compra de um um fármaco hipnótico, que tem ação rápida e comumente é utilizado para tratamento da insônia. O uso contínuo causa dependência química.
“Os agentes do setor de investigação estavam monitorando a residência da suspeita desde que surgiu a denúncia de uma médica da cidade de Natal, que realizou boletim de ocorrência On-line pelo site da Polícia Civil gaúcha. Ela afirmou que estavam sendo utilizados indevidamente receituários, e carimbo com seus dados do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte. A mulher alegou durante a abordagem que era dependente química do medicamento, e entregou aos policiais as receitas falsas impressas e dois carimbos, sendo um deles da médica e outro de um Posto de Saúde potiguar”, destacou o delegado titular da 1ª DP, Gustavo Pereira.
Conforme a apuração da equipe policial, a suspeita mudou-se para Pelotas há um ano, quando passou a residir com um primo. “Os policiais identificaram junto à Farmácia que a conduta da mulher era recorrente, realizando diversas compras com os dados da médica potiguar”, explicou o delegado.
A ação policial ocorreu quando o funcionário da farmácia, à porta do condomínio, realizava a entrega dos medicamentos.
“No local ela confessou que falsificava as receitas utilizando receituários falsos e carimbos da médica, de quem já foi paciente. Junto com o familiar, proprietário do imóvel que autorizou a entrada dos policiais, foi possível identificar dezenas de receituários em branco, além dos carimbos”, disse Gustavo Pereira.
Após os procedimentos de praxe, a mulher de 34 anos foi conduzida ao sistema prisional. Ela responderá pelo crime de uso de documento falso, com pena de dois a seis anos.