Diário da Manhã

domingo, 27 de outubro de 2024

Notícias

POLÍCIA CIVIL : Paralisação estadual na terça

27 abril
09:37 2015

Representantes de todo o Estado, deliberaram em reunião do Conselho da UGEIRM (Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia), pela paralisação dia 28.

Os cortes na Segurança Pública e as constantes ameaças aos direitos dos servidores, veiculadas pela imprensa, foram o principal debate da reunião que apontou um calendário de mobilização. A primeira ação será uma Paralisação Estadual no dia 28 de abril contra o possível não cumprimento da realização das promoções previstas para 21 de abril, Dia da Polícia Civil. O objetivo é parar e promover atos na frente dos locais de trabalho em todo o estado.

Até o momento, não há confirmação sobre a efetivação do pagamento, o que gera muita ansiedade entre os policiais civis que aguardam a sua promoção. A expectativa da UGEIRM é de que seja mantida a regularidade dos acordos pré-estabelecidos. O presidente Isaac Ortiz destacou que o sindicato está aberto ao diálogo, mas quer que o governo apresente uma data para o cumprimento das promoções.

Reunião votou pela paralisação do policiais

Reunião votou pela paralisação do policiais

Além disso, as constantes notícias na imprensa, cogitando cortes de direitos, tem gerado um clima de terrorismo e insegurança na categoria. No dia 6 de abril, por exemplo, o jornal da capital veiculou uma notícia com a possibilidade do Governo do estado adiar os aumentos destinados aos servidores da Segurança Pública, previstos para maio e novembro deste ano. Segundo o jornal, fontes ligadas à cúpula do Palácio Piratini afirmam que uma das hipóteses é abrir a mesa de negociações para tentar reprogramar os benefícios assinados pelo então governador Tarso Genro. Porém, nem o atual secretário da Fazenda, Gioviani Feltes, nem o governador do estado, José Ivo Sartori, comentaram o assunto.

Em entrevista ao jornal, Ortiz declarou que a hipótese de modificação nos pagamentos da categoria é absurda, pois o próprio governador garantiu, durante a campanha eleitoral, que não suspenderia os reajustes. “Não fomos contatados pelos representantes do governo, mas, de antemão, rejeitamos qualquer abertura de negociação que suprima direitos conquistados duramente”. Para Ortiz, a categoria tem urgente necessidade de repactuar com o governo questões como o Estatuto da Polícia Civil ou a recomposição do efetivo. “Para isso estamos abertos”, conclui.

Cortes de horas extras e o contingenciamento na Polícia tem afetado diretamente o trabalho das delegacias e, consequentemente, a vida da população gaúcha. A UGEIRM alerta para o risco de um desmonte da Segurança Pública, gerando ainda mais violência.

A paralisação também será contra qualquer alteração nas regras da aposentadoria dos policiais e pela convocação imediata dos 650 concursados que mantêm um acampamento em frente ao Palácio Piratini desde o dia 30 de março.

A reunião do Conselho no dia 17, contou com a presença do secretário geral da ABAMF, Ricardo Agra, e o presidente da AMAPERGS, Flávio Berneira. Eles foram prestar solidariedade e pretender debater com suas categorias a possibilidade de se somar às mobilizações da Polícia Civil.

POR QUE A POLÍCIA CIVIL VAI PARALISAR?

  • – Pela realização das promoções;
  • – Pelo cumprimento da tabela de subsídios, com reajustes previstos para maio e novembro deste ano;
  • – Contra o atraso nos salários, os cortes de horas extras e o contingenciamento na Segurança Pública;
  • – Contra a alteração nas regras da aposentadoria dos policiais;
  • – Pela convocação imediata dos 650 concursados;
  • – Contra o desmonte da Segurança Pública que causa insegurança à população gaúcha.

Notícias Relacionadas

Comentários ()

Seções