Polícia prende quadrilha pela venda ilegal de equipamentos de TV por assinatura
Operação “TV Pirata”, da 1ª DP ocorreu no Pop Center e em dois bairros culminando com 13 prisões. Todos são acusados de venderem decodificadores ilegais, furto de sinal, contrabando, violação de direito autoral e receptação qualificada
Policiais da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Pelotas, com apoio de policiais da 18ª Delegacia de Polícia Regional (DPR), desencadearam na manhã de ontem a Operação TV Pirata, naquele município. A ação teve por objetivo o combate à pirataria de TV e assinatura e cumpriu 13 Mandados de Busca em um centro comercial, e em dois bairros.
A investigação que buscava identificar um grupo especializado em criptografia e comercialização ilegal de decodificadores de sinal de TV. Mais de 60 policiais participaram da operação.
Segundo a delegada Liziane Mattarredona, no local foram apreendidos muitos equipamentos e cartões usados para piratear o sinal de televisão por assinatura. Foram encontrados decodificadores e equipamentos de uso exclusivos de empresas de TV por assinatura, legalmente credenciadas junto à Anatel. Todo material apreendido será identificado.
As bancas vendiam os equipamentos e a instalação por um preço, em torno de R$ 750,00. As investigações mostraram que eles quebravam o código de segurança dos cartões originais das operadoras de TV para repassar o sinal de forma clandestina. O próximo passo é investigar se os equipamentos foram furtados ou roubados e se há participação de funcionários das empresas terceirizadas pelas concessionárias.
Também foram cumpridos dois Mandados de Busca e Apreensão em outros endereços, na cidade, fora do camelódromo. Treze pessoas foram conduzidas, para à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de (DPPA), onde foram apresentadas para a autoridade policial, que vai definir a participação de cada um na venda desses equipamentos. Todos os envolvidos devem responder, pelos crimes de receptação qualificada, violação de direito autoral e contrabando, esse último de atribuição da Polícia Federal. Será instaurado inquérito policial para apurar os crimes de receptação qualificada, violação de direito autoral e contrabando – salientou a delegada.