Diário da Manhã

A luta por dignidade profissional, mobilizou policiais civis na terça à tarde em Porto Alegre. As delegações de diferentes municípios gaúchos, como Pelotas e região, reuniram-se no Palácio da Polícia, com faixas e cartazes, para o deslocamento até o Palácio Piratini. Na Praça da Matriz, as manifestações no carro de som, expressaram a reivindicação da categoria. Os policiais civis exigem que o governador Eduardo Leite, cumpra as promessas de campanha. Como prioridade, o diálogo com representantes da categoria. A principal reivindicação é a reposição salarial, referente a três anos de perdas.

Mobilização expressiva contou com delegação pelotense e de diferentes regiões do Estado

UGEIRM – À frente da mobilização, a UGEIRM – Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia/RS -, que completou 42 anos no domingo. Conforme a diretoria: “Em todos esses anos, o principal desafio do sindicato, sempre foi defender as condições de vida dos policiais civis. A defesa dos salários e dos direitos trabalhistas da categoria, sempre foi o principal objetivo da organização sindical dos policiais civis. Em alguns momentos, o sindicato se voltou, também, para algumas outras questões, como a segurança pública da população, as condições de trabalho ou questões mais gerais, como a recente pandemia do novo coronavírus que se abateu sobre a humanidade. Porém, é importante repetir, a principal função da UGEIRM, sempre foi a defesa dos salários de toda a categoria. É com isso em mente que, nesta terça, a UGEIRM ocupou as ruas de Porto Alegre, para exigir a reposição salarial da categoria. Mais uma vez, como se tornou comum nos seus 42 anos de vida, o sindicato estará liderando os policiais civis na defesa de um salário digno. São mais de três anos sem reajuste salarial, com os salários perdendo seu poder de compra a cada dia. Se, hoje, a situação não é ainda mais grave, devemos isso a uma outra luta que marcou a história da UGEIRM e dos policiais: a mobilização pela implementação da tabela de subsídios”.