Ponto biométrico dos servidores municipais volta a ser debatido
Solicitada pelo Sindicato dos Municipários, audiência pública realizada na manhã de ontem, debateu os problemas que os servidores municipais continuam enfrentando para cumprir com as exigências impostas pelo prefeito ao implantar o ponto biométrico nas repartições.
“Nesses seis meses de ponto biométrico houve uma grande queda na qualidade dos serviços de saúde, porque muitos servidores se exoneraram”, alertou a presidente do Simp, Tatiane Rodrigues, que também denunciou a situação enfrentada por funcionários da Secretaria de Cidadania e Justiça Social, na qual determinados setores atendem 24 horas. “Os funcionários trabalham oito horas por dia, e não têm direito a uma hora de intervalo”, disse Tatiane.
Para o vereador Ricardo Santos (PCdoB), é preciso que sejam tomadas medidas contra as atitudes que o prefeito vem tomando em prejuízo do funcionalismo. Ele apoiou a proposta do vereador Marcos Ferreira (PT), e a Câmara vai convocar, a partir do dia 21 de junho, todos os secretários municipais, para explicar o funcionamento de cada órgão público. O primeiro será Eduardo Longaray, da Secretaria de Cidadania e Justiça Social, no dia 21, às 10h.
Uma moção de repúdio também será encaminhada ao prefeito Eduardo Leite e à vice, Paula Mascarenhas, devido à situação em que se encontram os servidores municipais. Para o presidente da Câmara, Ademar Ornel, “o governo vem pressionando os servidores, desgastando-os fisicamente, e instalou o ponto biométrico como se somente colocar o dedo numa máquina significasse compromisso”. Segundo o vereador, a convocação dos secretários será o momento “para que as pessoas saibam quem está com a verdade”.
